domingo, 10 de dezembro de 2017

José Mário Vaz "orgulhoso" com novo aeroporto internacional do Senegal

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou hoje estar orgulhoso com o novo aeroporto do Senegal, cuja inauguração assistiu, quinta-feira, em Dacar, tendo regressado esta sexta-feira à Bissau.
Em declarações aos jornalistas no aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau, o líder guineense defendeu que o novo aeroporto, Blaise Diagne, não só orgulha os senegaleses mas também a todos os africanos.
Para José Mário Vaz, a construção do novo aeroporto, "deveu-se à paz e estabilidade que o Senegal conhece".
"Vê-se que o Senegal está a crescer e a desenvolver", frisou o Presidente guineense.
O aeroporto Blaise Diagne (um político senegalês que viveu entre 1872-1934) e que foi o primeiro deputado negro eleito, em 1914, para o Parlamento francês, custou ao Estado senegalês cerca de 600 milhões de euros e terá capacidade para acolher anualmente 3,5 milhões de passageiros.
À margem das festividades, o Presidente guineense, manteve encontros de trabalho, nomeadamente com o seu homólogo senegalês, Macky Sall e com os embaixadores de alguns países acreditados em Dacar.
Com todos os interlocutores, José Mário Vaz disse ter abordado a situação política na Guiné-Bissau e de todos recebeu indicações em como a solução para os problemas deve ser encontrada entre os guineenses, enalteceu.
"Todos os países têm os seus problemas, mas os problemas dos países estão circunscritos a cada país que tenta resolver o seu próprio problema mas infelizmente, nós guineenses, temos um problema terrível, internacionalizamos os nossos problemas", afirmou José Mário Vaz.
Para o líder guineense, o problema é quando os assuntos transbordam para fora do país.
"Quando os problemas são internacionalizados significa que a solução também deve ser internacionalizada e é triste que assim seja, porque há países com muito mais problemas graves do que a Guiné-Bissau", observou José Mário Vaz.
Na Guiné-Bissau, acrescentou ainda Mário Vaz, a paz reina, o que existe são desentendimentos entre a elite política. "A Guiné-Bissau é de todos e para todos, não pode ser um país de um grupinho", sublinhou o líder guineense.
Rispito.com/Lusa, 09-12-2017

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