terça-feira, 16 de janeiro de 2018

PAIGC solicita a deputados expulsos para regressar às suas fileiras

Image result for ali hijazi paigcPAIGC, o mais votado nas últimas eleições legislativas guineenses, notificou nesta segunda-feira os 15 deputados dissidentes e expulsos para que retomem os seus lugares no partido, disseram fontes do PAIGC, citadas pela Lusa.
A confirmação da abertura para a reintegração do também designado grupo dos 15, foi feita em conferência de imprensa, por João Bernardo Vieira, porta-voz do PAIGC e Aly Hijazi, secretário nacional daquele partido.

Segundo os dois dirigentes, os 15 deputados que contestam a liderança de Domingos Simões Pereira, podem participar no congresso ordinário do partido que deve ter lugar entre 31 de Janeiro e 04 de Fevereiro, se assim o entenderem.

Em nota à imprensa, divulgada na semana passada, o grupo dos 15 deputados informaram que não acatará a abertura para sua reintegração no PAIGC "nos moldes em que o processo é conduzido", que considera de "ilusório e enganador".

O porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, assinalou  nesta conferência de imprensa, que o partido tinha tomado a decisão de reintegrar os 15 deputados, numa reunião do Comité Central (órgão máximo entre congressos) em cumprimentos "dos compromissos internacionais", disse.

"Estamos na véspera do fim do prazo dado pela CEDEAO, pelo que o PAIGC tomou todas as disposições necessárias para o cumprimento do Acordo de Conacri", observou João Bernardo Vieira.

A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) deu aos líderes guineenses até 16 de Janeiro para que apliquem o Acordo de Conakry, um instrumento elaborado por esta organização sub-regional para acabar com a crise na Guiné-Bissau, caso contrário aplicará sanções aos que dificultam a sua efectivação.

O porta-voz do PAIGC assinalou que o partido enviou uma delegação à algumas capitais da África Ocidental com a missão de informar os líderes da CEDEAO sobre os passos dados para permitir a reintegração dos 15 deputados, os quais, disse ainda, foram notificados sobre a decisão por carta registada e ainda via tribunal de Bissau.
Rispito.com/Lusa, 16-01-2018

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