sábado, 3 de fevereiro de 2018

ONU e União Africana preocupadas com crise na Guiné-Bissau

Image result for Moussa Faki MahamatImage result for antonio guterresEm comunicado conjunto, ambas as organizações denunciaram ações tomadas pela partes que querem "obstruir e evitar a resolução" do impasse político; tentativa de impedir congresso do Paigc também foi condenada.

A ONU e a União Africana, UA, condenaram ações tomadas pelas autoridades da Guiné-Bissau de proibir a realização de um congresso do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Paigc.

Em comunicado conjunto, o presidente da UA,  Moussa Faki Mahamat, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmaram que estão preocupados com o que chamaram de uma "crise política prologanda" apesar de várias oportunidades para se formar um consenso
Ambos os líderes condenaram ações tomadas por indivíduos que tentam obstruir e evitar a resolução da crise.
A mais recente tensão política na Guiné-Bissau começou em agosto de 2015, quando o presidente do país, José Mário Vaz, demitiu o governo do primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira.

Esta semana, autoridades guineenses enviaram forças nacionais à sede do Paigc para evacuar os participantes do congresso e impedir a realização do evento.

A ONU e a União Africana pediram às autoridades guineenses que respeitem os direitos humanos e às leis internacionais suspendendo, imediatamente, todas as restrições à reunião pacífica e à liberdade de expressão.

Acordo de Conacri
Guterres e Faki Mahamat endossaram, inteiramente, as decisões dos Chefes de Estado e Governo da Cedeao, anunciadas às margens da Cimeira da União Africana em Adis Abeba, que afirmam o Acordo de Conacri.

O documento recomenda a indicação de um primeiro-ministro por consenso para o país, entre outras medidas.

O comunicado conjunto da União Africana e da ONU revelam que ambas as organizações continurão seguindo de perto a situação na Guiné-Bissau e apoiando as ações da Cedeao de assegurar uma resolução rápida para a crise, o que pode incluir medidas adicionais sobre a Guiné, caso seja necessário.
Rispito.com/Radio ONU, 03-02-2018

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