Idrissa Djaló defende a refundação do Estado guineense
O sistema político guineense está falido e não tem ajudado o país a conter a instabilidade cíclica, desde a abertura ao multipartidarismo, na década de 1990, diz Djaló.
O líder do Partido de Unidade Nacional (PUN), uma formação política extraparlamentar, defendeu, no fim-de-semana, em Bissau, a refundação do Estado guineense.
Para Idrissa Djaló, o sistema político guineense está falido e não tem ajudado o país a conter a instabilidade cíclica, desde a abertura ao multipartidarismo, na década de 1990.
“O problema que temos hoje na Guiné-Bissau é falhanço do Estado pós-colonial, que nunca funcionou. Este Estado que temos hoje não vale e não pode nos dar segurança", diz.
Trata-se de um assunto que tem causado contradições e debates, na Guiné-Bissau, nos últimos dez anos.
Na opinião do investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, Fode Mané, a Guiné-Bissau não é um Estado falhado, mas sim em construção.
“Para o Estado, é preciso recursos humanos, infraestruturas e legislação adequada e apropriada pela população. Não tivemos isso. Aquilo que o líder político chama de Estado falhado, nós chamamos de um Estado em construção”, diz Mané.
O consultor jurídico Luís Peti diz que o dilema da Guiné-Bissau reside na forma de fazer politica, e não no sistema, em si, daí a sua sugestão de reformas.
Diz Peti que a Guiné-Bissau precisa de “reforma do sistema político, a mentalidade do homem politico guineense a forma de ver o Estado como a essência daquilo que é o bem comum e não uma abordagem sectária”.
Rispito.com/VOA. 23-05-2018
Sem comentários:
Enviar um comentário
ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público