JOMAV defende continuidade do Governo de Aristides Gomes para realizar eleições
O Presidente da República, José Mário Vaz, defendeu que o governo liderado por Aristides Gomes vai continuar a dirigir os destinos do país e consequentemente realizar as eleições legislativas depois que todos os cidadãos nacionais maiores de 18 anos tiverem sido recenseados.
O Chefe de Estado respondia a questão de jornalistas sobre os rumores de uma eventual queda do governo depois de amanhã, 18 de Novembro, a data anteriormente indicada para a realização das eleições legislativas.
Segundo o jornal «O Democrata» online, a reunião com os régulos de diferentes regiões do país visava analisar a situação dos mesmos. Entre outros assuntos, os régulos apelaram à Sua Excia que intervenha e que use a sua influência para garantir viaturas aos régulos bem como a implementação dos poderes regulamentados na Constituição da República.
O diário referido descreve que o encontro decorreu na pequena cidade de Bula, região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, num dos aparthotéis daquele sector. A ocasião permitiu igualmente para os régulos pedirem ao Presidente José Mário Vaz a promulgação da lei de terra, aprovada pela Assembleia Nacional Popular faz muito tempo.
Interpelado pelos jornalistas à saída da reunião, José Mário Vaz tranquilizou os guineenses sobre os rumores da queda iminente do governo, garantindo que o executivo de Aristides Gomes vai continuar e vai organizar as eleições legislativas.
“Não se justifica de forma alguma o derrube deste governo. Não é possível! Este governo é quem vai organizar as eleições. O que apelamos é apenas o entendimento entre o Primeiro-ministro e todos os partidos políticos, a fim de podermos ter um recenseamento limpo de forma a podermos ter também umas eleições livres, justas e transparentes”, espelhou.
Questionado a propósito da realização de eleições neste ano (2018), respondeu que tudo não depende apenas dele neste momento, mas também das negociações entre o Primeiro-ministro e os partidos políticos.
“A nossa preocupação neste momento é não precipitarmos este processo. Devemos ir devagar para que possamos realmente ter um bom recenseamento eleitoral e para que o nosso país não volte a envolver-se em problemas”, advertiu.
Sobre a falta do ministro do Interior, disse que haverá um ministro do interior, sem precisar a data exata da sua nomeação, refere o mesmo diário digital.
Rispito.com/A Semana, 19-11-2018
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