segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Mulheres guineenses pedem a Supremo Tribunal de Justiça para fiscalizar cumprimento da lei da paridade

Image result for Mulheres guineenses pedem a Supremo Tribunal de Justiça para fiscalizar cumprimento da lei da paridadeA Plataforma Política das Mulheres (PPM) da Guiné-Bissau pediu hoje ao Supremo Tribunal de Justiça do país para fiscalizar o cumprimento da lei da paridade, que fixa uma quota de 36% de representação de mulheres nas candidaturas a deputados.
"A PPM exorta o Supremo Tribunal de Justiça, na sua veste de tribunal constitucional, no sentido de fiscalizar a estrita observância da lei da paridade nas listas de candidatos a deputados dos partidos políticos" para as eleições legislativas de 10 de março, refere a plataforma, em comunicado divulgado à imprensa.
No comunicado, as mulheres guineenses alertam também os partidos políticos que pretendem concorrer às eleições legislativas para o "cumprimento integral da letra e o espírito da lei da paridade que fixou a quota em 36% para mulheres na composição das listas de candidatos a deputados".
O Presidente da Guiné-Bissau promulgou no início de dezembro a lei da paridade que visa aumentar a participação das mulheres guineenses na política e nas esferas de tomada de decisão.
A lei obriga a uma representação mínima de 36% de mulheres na lista de cargos eletivos.
O parlamento guineense aprovou em novembro na especialidade e na globalidade a lei das quotas, mas os deputados deixaram cair o princípio da alternância, que previa que os partidos políticos apresentassem listas para eleições com candidatos alternados entre homens e mulheres.
Na Guiné-Bissau, as mulheres representam 55% dos cerca de 1,7 milhões de habitantes.
Rispito.com/Lusa, 07-01-2019

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público