domingo, 31 de março de 2019

Campanha de caju arranca com vigilância reforçada

Image result for campanha de caju na guine bissauA campanha de comercialização do caju, principal produto de exportação da Guiné-Bissau, começa este sábado. Fronteiras são reforçadas com fiscais e inspetores para impedir a "fuga" da castanha.
A campanha de comercialização do caju, principal produto de exportação do país e da qual depende mais de 50% da população guineense, tem início este sábado (30.03), com o preço mínimo de referência para o agricultor fixado em 500 francos cfa (0,76 euros). 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu à Guiné-Bissau para realizar uma campanha de comercialização de caju transparente e concorrencial, assegurando um preço de referência consistente com o praticado no mercado internacional.
Este sábado, o ministro guineense do Comércio, Vicente Fernandes, afirmou que vai reforçar as fronteiras terrestres do país com inspetores e fiscais para impedir a "fuga" de castanha de caju do país.
"Vamos por equipas de inspetores e fiscais no terreno, sobretudo nas zonas mais próximas da fronteira, para controlar a fuga da castanha para o Senegal, que é um país que exporta, mas não tem produção", afirmou Vicente Fernandes.

Image result for campanha de caju na guine bissau"Isso significa que é da nossa produção, que infelizmente devido à porosidade da nossa fronteira transpõe e acaba por beneficiar a sua economia em resultado da nossa incapacidade de proteger o nosso produto e a nossa economia", explicou o ministro.

Para acautelar a saída ilegal de castanha de caju pela fronteira terrestre, o ministro do Comércio já teve um encontro com o ministro do Interior, Edmundo Mendes, para ser definida uma colaboração mais estreita.
"Vamos reforçar mais a vigilância nas fronteiras e contar com a colaboração das autoridades militares e paramilitares para estancar esta hemorragia e permitir que a exportação aconteça, como a lei determina, e que o escoamento seja feito por via marítima através do porto de Bissau", disse.

Questionado sobre a quantidade de castanha de caju que passa ilegalmente pela fronteira terrestre, o ministro disse que em 2018 foram cerca de 50.000 toneladas.
Rispito.com/DW, 31-03-2019

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público