segunda-feira, 14 de outubro de 2019

APU-PDGB acusa Governo de favorecer ilegalmente o PAIGC

A comissão Permanente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) instruiu a sua bancada parlamentar a tomar uma posição política, em conformidade com o posicionamento do partido, sobre a questão das correcções de omissões que “teimosamente” o governo continua a desenvolver, apesar da sua “ilegalidade e da condenação” da comunidade internacional, assim como da maioria dos partidos políticos, da sociedade civil e dos candidatos as eleições presidenciais.

da APU-PDGB, a formação política que integra o actual executivo condenou a “utilização fraudulenta” de cerca de 600 milhões de Francos Cfa, utilizados na implementação da operação que considera “ilegal e que cujo objectivo foi a obtenção de fundos para financiar actividades do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde e do seu candidato”.

“Inicialmente deveriam ser corrigidos cerca de 200 mil cidadãos eleitores. A seguir, esse número passou para 25 mil, e acabou por terminar, segundo relatório apresentado pelo governo, em 5 mil eleitores. Em termos concretos, equivale a dizer que cada cidadão eleitor corrigido custou denunciou, asseverando que “perante estas evidencias, não restam dúvidas de que esta operação, anal só foi continuada para legitimar a saída de fundos públicos para ns partidários”.

Sobre a questão da droga, “diante de um aparente envolvimento do governo, e perante as fortes suspeitas existentes”, a Comissão Permanente da APUPDGB mandatou o seu Presidente, Nuno Gomes Nabiam, a promover as diligências políticas “tidas por necessárias” para averiguação das suspeitas e tomadas de decisões políticas na defesa intransigente da imagem e do bom nome do partido.

Por outro lado, a Comissão Permanente da APU-PDGB recomendou o relançamento da comissão negocial da APU-PDGB com o PAIGC para análise e tomada de decisões, no sentido da conclusão das nomeações nos ministérios dependentes da APU-PDGB, sublinhando que a comissão de seguimento deverá instar o PAIGC a apresentar, “no mais breve trecho”, a lista dos postos para os quais pretende nomear os seus quadros, dentro dos ministérios sob a dependência da APUPDGB.

A Comissão Permanente da APU-PDGB apelou também aos membros do governo pertencentes ao partido a empenharemse na execução de todas as diligências, para que o governo proceda ao pagamento dos salários dos servidores públicos, “no mais curto espaço de tempo”.
Rispito.com/e-Global, 14/10/2019

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