sábado, 2 de novembro de 2019



COMUNICADO Á IMPRENSA
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento está acompanhar com bastante preocupação, a situação política vigente no País, mormente a crise política institucional, resultante de exoneração do governo liderado pelo Dr. Aristides Gomes e a nomeação e empoçamento de Dr. Faustino Fudut Imbali, como novo Primeiro-Ministro.
Os decretos presidenciais apanharam toda a sociedade guineense e a comunidade internacional de surpresa numa altura em que o país se prepara para as eleições marcada para o dia 24 de Novembro do ano em curso.

Considerando:
  • (i) que o governo liderado por Dr. Aristide Gomes foi constituído na base dos resultados das eleições legislativas realizadas no dia 10 de Março de corrente ano e, ainda este governo é a consequência de resolução da 55.ª cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, tendo como um dos MANDATOS preparar as eleições presidenciais de 24 de Novembro do corrente ano;
  • (ii) que faltam menos de um mês para a realização das eleições Presidenciais marcada para o dia 24 de Novembro de 2019 em que todos os actores e parceiros estão mobilizados e engajados e os guineenses expectantes:
  • (iii) que o actual Presidente da República é um dos Candidatos á essas eleições presidências;
  • (iv) que engajamento assumido na 55.ª cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO é de manter o governo do Dr. Aristides Gomes até a realização das Eleições Presidenciais de 24 de Novembro próximo. 

Assim, a Direcção do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, delibera o seguinte:
  • 1. Manifestar a ESTRANHEZA e DESCORDANCIA com o Decreto Presidencial n˚ 12/2019 de 28 de Outubro de 2019 que demitiu o governo liderado por Dr. Aristides GOMES, por quanto atenta contra os compromissos assumidos com a comunidade internacional;
  • 2. Apelar o respeito a constituição e as demais leis da República, bem como os compromissos internacionais assumidos no âmbito da gestão e de monitoramentos dos conflitos e da situação da instabilidade na Guiné-Bissau;
  • 3. Exortar aos actores políticos na eleição de diálogo franco por forma a ultrapassarem as suas diferenças;
  • 4. Exigir a realização das eleições presidenciais na data marcada de acordo com o calendário eleitoral;
  • 5. Encorajar as forças da defesa e segurança á manterem equidistantes das disputas entre actores e classes politicas:
  • 6. Lançar vibrante apelo a população em geral e em particular aos apoiantes e simpatizantes das diferentes candidaturas á manterem calmos e serenos, á bem da nação:
  • 7. Apelar a comunidade internacional no sentido de continuar a prestar apoio ás nossas autoridades e monitorar o presente processo eleitoral, tal como no passado.

Bissau, 30 de Outubro de 2019.

A Direcção


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