Conselho de segurança voltou a falar da Guiné-Bissau
No passado dia 11 de Novembro de 2019, ao início da noite (hora de Bissau) o Conselho de segurança das Nações Unidas reuniu à porta fechada para analisar a situação na Guiné-Bissau. No final da reunião, a presidência do Conselho, exercida pelo Reino Unido, comunicou à imprensa.
Tradução: Os membros do Conselho de Segurança foram informados pela Representante Especial do Secretário Geral e Chefe do Escritório Integrado de Construção da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) Rosine Sori-Coulibaly sobre a evolução da situação política na Guiné-Bissau.
Os membros do Conselho de Segurança manifestaram profunda preocupação com a contínua crise política e institucional e reafirmaram seu total apoio à legitimidade do governo do primeiro-ministro Aristides Gomes, responsável pela organização das eleições presidenciais em 24 de Novembro de 2019.
Os membros do Conselho de Segurança congratularam-se com a não interferência das forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau e os instaram a manter essa postura durante e depois do processo eleitoral e político.
Os membros do Conselho de Segurança saudaram o papel da CEDEAO na Guiné-Bissau, incluindo as suas decisões de apoiar o processo eleitoral, fornecendo apoio financeiro de US $ 1,5 milhão, fortalecer sua missão na Guiné-Bissau (ECOMIB) e enviar uma missão de Chefes de Estado e de Governo para Bissau em 16 de Novembro de 2019.
Os membros do Conselho de Segurança encorajaram todos os atores políticos a trabalharem juntos para realizar as eleições presidenciais no dia 24 de Novembro de 2019, de acordo com o cronograma estabelecido e saudaram os esforços da CEDEAO e do Grupo dos Cinco na Guiné-Bissau nesse sentido.
Os membros do Conselho de Segurança reiteraram sua profunda preocupação com o grave problema do tráfico de drogas na Guiné-Bissau e com o impacto do mesmo na vida política do país, contribuindo para alimentar o conflito subjacente.
Os membros do Conselho de Segurança lembraram todos os intervenientes que irão considerar tomar as medidas apropriadas contra aqueles que comprometem a estabilidade na Guiné-Bissau.
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