Mais uma greve para três dias na Guine-Bissau

O sindicalista lembrou, neste particular que, desde o passado dia 23 de dezembro que entregaram o pré-aviso de greve ao governo, mas nunca foram chamados para se sentarem à mesma mesa com o executivo, pelo que não há alternativa senão avançar com a paralisação da função pública guineense.
“sem o pagamento a administração pública guineense continuará a ser paralisada de três em três dias em cada semana”, avisa.
Segundo Júlio Mendonça, a atitude do governo levou as duas centrais sindicais a concluírem que não há vontade, da parte do governo, para resolver os problemas dos servidores públicos, mas uma lógica de governar para garantir que os seus familiares e parentes estejam bem.
“Não consigo entender como é que uma pessoa, que representa o Estado, chega a um acordo com os seus parceiros sociais e, a partir da data que assinou o memorando, nunca mais se dignou zelar pelo seu cumprimento e nós, sindicalistas, temos um compromisso com os trabalhadores e não podemos perder tempo, enquanto os funcionários a sofrem. Mais grave ainda é que o governo tem estatuto e diplomas legais que devem ser implementados, que é uma exigência do ponto um do memorando de entendimento, não se interessa por nada e continua a violar as regras do jogo, sobretudo no concernente ao ingresso de pessoas na função pública. Os direitos dos trabalhadores estão a ser postos em causa, não podemos aceitar essa situação”, enfatizou.
Rispito.com/O Democrata, 07/01/2020
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