quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O Presidente da Transição está entre os vinte e nove dirigentes na cimeira dos Não-Alinhados em Teerão 


Cimeira do Movimento dos Não Alinhados
é considerada o maior acontecimento
no Irão desde a Revolução dos Ayatolas
Vinte e nove chefes de Estado e de Governo participam nesta quinta-feira a sexta feira (de 30 a 31 de Agosto) XVI cimeira dos Países Não-Alinhados em Teerão, onde a maioria dos 120 membros deste movimento estava representada a nível ministerial, segundo a imprensa iraniana. Enquanto que o nosso país está representado pelo Presidente da República de Transição


Os líderes e a imprensa iraniana consideram este encontro como uma prova do fracasso dos ocidentais, que querem isolar o Irão pelo seu polémico programa nuclear, punido por várias resoluções das Nações Unidas. Enquanto que a nossa presença pretende"partilhar experiências e explicar a situação actual do país, e tentar de forma bilateral relançar alguns dossiers pendentes e provavelmente iniciar outros", disse Serifo Nhamadjo, momentos antes da sua partida, frisando que "qualquer país que esteja disponível para ajudar a Guiné-Bissau neste momento será bem-vindo".

Os principais países representados a nível máximo são Índia (Manmohan Singh, primeiro-ministro), Egipto (Mohamed Mursi, presidente), Paquistão (Asif Ali Zardari, presidente), Iraque (Nuri al-Maliki, primeiro-ministro) e Síria (Wael al-Halaqi, primeiro-ministro).
   
Entre as monarquias árabes do Golfo vizinhas do Irão, apenas o Qatar está representado a nível máximo, com o emir Ahmad Ben Khalifa al-Thani.

Já entre os aliados tradicionais do Irão, os presidentes do Sudão, Omar al-Bashir, e do Zimbábue, Robert Mugabe, estão presentes, e a Coreia do Norte enviou o chefe de Estado Kim Yong-Nam.

Outros dois países próximos de Teerão, Venezuela e Cuba, estão representados apenas por seu ministro das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, e por seu vice-presidente, Moisés Omar Halleslevens, respectivamente. A Autoridade Palestiniana, que é um dos 120 membros do Movimento, também está representada por seu presidente, Mahmud Abbas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também decidiu ir a Teerão, apesar das críticas dos Estados Unidos e Israel, que consideram que isso reafirma um regime condenado e sancionado pela ONU. Mas Ban Ki-moon deixou claro que vai aproveitar as suas reuniões bilaterais com os principais dirigentes iranianos para lembrar-lhes a necessidade “urgente” de responder às “preocupações e expectativas da comunidade internacional” sobre o programa nuclear iraniano, o terrorismo, os direitos humanos ou a crise na Síria.
           
Países representados por seus chefes de Estado ou de Governo são:
Afeganistão, Bangladesh, Benin, Butão, Burkina Faso, Cambodja, Coreia do Norte, República Centro-Africana, Djibuti, Egipto, Índia, Iraque, Gabão, Guiné-Bissau, Líbano, Lesoto, Mongólia, Nepal, Uganda, Paquistão, Qatar, Sri Lanka, Sudão, Síria, Suazilândia, Tadjiquistão, Turcomenistão e Zimbabwe.

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