Serifo Nhamadjo reconhece que «a Guiné-Bissau se encontra em maus lençóis»
Serifo Nhamadjo Presidente de transição |
Manuel Serifo Nhamadjo, Presidente de transição, reconheceu que existem vários problemas na Guiné-Bissau e que o país se encontra numa situação difícil.
«Pedimos aos especialistas no fabrico de problemas, para arrefecerem-se um pouco, colocando as nossas sabedorias ao desenvolvimento do país sem ódio e vingança», disse Nhamadjo.
Num discurso alusivo às comemorações da data de Massacre de Pindjiguiti, 3 de Agosto de 1959, Serifo Nhamadjo foi irónico, referindo que na Guiné-Bissau «cá se faz cá se paga». Nhamadjo disse que a luta armada de libertação nacional na Guiné custou a vida a muitas pessoas. Durante o seu discurso por várias vezes questionou o que é que cada um dos guineenses fez, levando o país à situação em que se encontra. Contudo, não citou nenhum caso especifico de contribuição para a degradação do país.
No que diz respeito ao seu período de vigência, Nhamadjo disse que as eleições vão ter lugar em Abril do ano 2013. «Quero alertar os partidos políticos para se prepararem porque estamos a trabalhar para que as eleições tenham lugar na Guiné-Bissau, caso contrário culpado será quem nos podia ajudar e quem não o fez» disse.
Numa referência às recentes ondas de greves contra o seu Governo, Serifo Nhamadjo reconheceu a fragilidade da situação político-militar, porque quem mais sofre com as acções reivindicativas dos sindicatos são os mais coitados. Por isso, as palavras de união, perdão entre os guineenses foram entre outras palavras que marcaram muitas vezes o discurso de Nhamadjo.
Antes de terminar, o chefe de Estado pediu perdão pelo seu discurso, que considerou como um «desabafo».
Na cerimónia participaram Rui Barros, Primeiro-ministro de transição, alguns membros do seu Governo e o Embaixador de África do Sul na Guiné-Bissau.
Num discurso alusivo às comemorações da data de Massacre de Pindjiguiti, 3 de Agosto de 1959, Serifo Nhamadjo foi irónico, referindo que na Guiné-Bissau «cá se faz cá se paga». Nhamadjo disse que a luta armada de libertação nacional na Guiné custou a vida a muitas pessoas. Durante o seu discurso por várias vezes questionou o que é que cada um dos guineenses fez, levando o país à situação em que se encontra. Contudo, não citou nenhum caso especifico de contribuição para a degradação do país.
No que diz respeito ao seu período de vigência, Nhamadjo disse que as eleições vão ter lugar em Abril do ano 2013. «Quero alertar os partidos políticos para se prepararem porque estamos a trabalhar para que as eleições tenham lugar na Guiné-Bissau, caso contrário culpado será quem nos podia ajudar e quem não o fez» disse.
Numa referência às recentes ondas de greves contra o seu Governo, Serifo Nhamadjo reconheceu a fragilidade da situação político-militar, porque quem mais sofre com as acções reivindicativas dos sindicatos são os mais coitados. Por isso, as palavras de união, perdão entre os guineenses foram entre outras palavras que marcaram muitas vezes o discurso de Nhamadjo.
Antes de terminar, o chefe de Estado pediu perdão pelo seu discurso, que considerou como um «desabafo».
Na cerimónia participaram Rui Barros, Primeiro-ministro de transição, alguns membros do seu Governo e o Embaixador de África do Sul na Guiné-Bissau.
Na mesma ocasião, o Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), central sindical, também usou de palavras, exigiu ao Governo de transição a realização, o mais rápido possível, das eleições gerais no país, conforme o período indicado pela CEDEAO.
Estevão Gomes Co que falava durante a cerimónia comemorativa da data de Massacre de Pindjiguiti, ocorrido em 1959, sublinhou que é indispensável que este acto tenha lugar para que as instituições da república voltem a funcionar na sua normalidade constitucional.
«Apelo esta ocasião para apelar ao Governo de transição no sentido de envidar os esforços no cumprimento do compromisso assumido na Carta de Transição no que diz respeito à realização das eleições gerais como forma de regresso à normalidade constitucionais», disse Gomes Co.
Por outro lado, o líder sindicalista sublinhou que a continua degradação das condições de vida dos funcionários públicos está associada à continua politização do aparelho de Estado e à falta de segurança social. São entre outros problemas que Gomes Co disse que no momento não serão resolvidos.
A questão da reforma na administração pública, com políticas de privatizações falhadas, foi outro dos aspectos referidos por Estevão Gomes Co.
«Apelo esta ocasião para apelar ao Governo de transição no sentido de envidar os esforços no cumprimento do compromisso assumido na Carta de Transição no que diz respeito à realização das eleições gerais como forma de regresso à normalidade constitucionais», disse Gomes Co.
Por outro lado, o líder sindicalista sublinhou que a continua degradação das condições de vida dos funcionários públicos está associada à continua politização do aparelho de Estado e à falta de segurança social. São entre outros problemas que Gomes Co disse que no momento não serão resolvidos.
A questão da reforma na administração pública, com políticas de privatizações falhadas, foi outro dos aspectos referidos por Estevão Gomes Co.
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