domingo, 28 de outubro de 2012

A guerra e os sobressaltos continuam a penalizar
Por: Samba Bari
Meus irmãos!... Da maneira como a falta do entendimento tem sido persistente, estamos confinados com uma luta incessante até ao fim de toda a geração dos que nasceram nas décadas de 60, 70 até princípios dos anos 80.
Infelizmente, somos nós dessa geração é que está destinado a sujeitar essa vida desgastante de sustos e de espanto... Mas com coragem e convicção para varrer o espaço nojento e limar as melhorias para uma boa chegada dos nossos netos.

Não esqueçamos que cada ferida deixada nas nossas brigas devido a falta do nosso entendimento, leva anos ou décadas para repormo-nos na fase em que estávamos antes da briga. Mas pelos vistos, os que conseguem promover  tumultos conducentes a esse retrocesso, ainda não estão arrependidos nem preocupados com tanta perca do tempo que cada vez nos assola.

Na cabeça de cada cidadão guineense anda um bicho de dor e de revolta a roer. Mas a politica e os políticos não estão ausente dos acontecimentos... "Se calhar" alguma culpa deles  poderá estar nos crimes e assassínios que acontecem, mas a grande certeza de culpa que nunca podem escapar, é no desinteresse dos casos, dos processos mal resolvidos e na falta de justiça dos acontecimentos.

Quem perde um pai, uma mãe, um irmão ou qualquer membro de família em circunstancias não esclarecidas ainda com pouco ou nenhum interesse de quem governa e responsável para a protecção de todo  o dever e direito dos cidadãos... Este governo ou regime em causa não só cria raiva, ódio, desejo de vingança e inimizade para consigo mesmo, como também cria juízo de ser conotado com os actos de barbaridade sobretudo quando se trata de pessoas opositoras ou críticos do regime. 

Quando se trata dos actos de injustiça, ou de manobras tácitas de declinar os assassínios e crimes públicos.. Estamos numa fase em que não se trata de acção militar, embora estando perante um incentivo a guerra que tarde ou cedo é capaz de explodir. Bastando por isso uma possibilidade de apoderar numa arma ou na pessoa que tenha uma arma na mão.

O apoio de comunidade internacional que tanto se voicefera... Essa comunidade internacional não é um nome digno de uma república, mas sim conjunto de estados com seus governos conjugados numa congregação, com as suas características naturais que é de "interesse permanente".

Não há acção unânime dos estados nesse órgão, e nem que se pudesse haver, só é possível chegar a um entendimento perante as  crises, mediante a vontade entre as partes envolvidas. E nós reparamos por tudo que estamos a passar, simplesmente podemos resumir isso ao facto das complicações constantes e sem possibilidades de encontrar um caminho  para saída  desse alongado imbróglio... E também nas manias do nosso pensar e de agir.

O prazer de viver num ar de sossego com os ventos do desenvolvimento, já vai ao caminho do nosso escape... Contudo, devemos preparar esse futuro, para os que aí vêm...
Pois com interesse de irmandade há quem troca a raiva pelo riso... Disfarça o nervosismo pela graça... E declina a guerra pelo dialogo.

O evitar de pânico, guerra ou sobressaltos se acompanha com o entendimento o que não deve deixar o dialogo de lado. Porque a via mais segura de fazer outrem desistir das suas intenções, é apoderar-se da sua consciência em vez de estanca-lo pela força.

Há momentos em que devemos esquecer da força e persuasão, simplesmente porque não servem e nem nos interessa.

Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de - Lisboa

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