domingo, 4 de novembro de 2012

Quem informa não deve usar palavras incendiarias
Por: Samba Bari
Para quem se encontra no mundo de informação, é tão importante saber resistir contra a parcialidade e fugir da queda no descrédito.

É verdade que todos e cada um tem as suas com-paixões,  suas inclinações e a sua autonomia privada de falar  ou de escrever. 
Mas quando a realidade dos factos estão a bandeira e a necessidade precisa de informação credível está em causa, nunca se deve escamotear a verdade em detrimento de alimentar a nossa vontade de ver denegrido a imagem real, pelo simples facto de pintar da melhor maneira a imagem da nossa preferência.

Nunca se deve esquecer de que a informação por alem de ser um poder imparável  também é um meio de luta para ajudar construir ou destruir... E nós aqui coitadinhos que o país está totalmente destruído,  as instituições todas confusas e a sobreviver com a conhecida politica mística dos que dizem ser políticos. Já não vale a pena inclinar para o pessimismo, ou de dar a volta da maneira possível de ajudar revelar entendimento e compreensão.

Acontece que sobre a Guiné-Bissau e na Guiné-Bissau, as informações muitas vezes noticiadas chegam ao público viciadas de "campanhas" de difamar um para afamar outro, de usar a linguagens insultuosas para um e mimosas para outro, de realçar a competência de um e demonstrar a incompetência do outro.

Quem se preocupa em informar as pessoas, nunca deve esquecer que quem consome a informação também tem competência de analisar a ideia, interpretar a linguagem e de qualificar as pessoas.

Daí entra no campo de crédito e descrédito dos que se caracterizam de profissionais da informação, mas que por omissão usam palavras incendiarias que constituem um perigo  na liquidação de toda a luta de alcançar o entendimento.

Com tanta insensatez e no interesse de defender individualidades há tantos que perdem o espírito patriótico sem darem por isto. Ignorando que o patriotismo vem do amor a pátria não de individualidades... Menosprezar as consequências que possam  der e vier, no incitamento a violência em defesa dos interesses individuais.

Não há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em contra aquilo que nos resta e aquilo que é possível.

Na Guiné-Bissau, já nos basta o chute e recuo azarado... Resta-nos agora escrever e falar bem... Optimizar e dar volta ao pessimismo... Informar com rigor e verdade, mas sempre na lógica de interesse nacional  com base na conquista do novo rumo de entendimento.

Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de - Lisboa

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