quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ramos Horta deve trabalhar pela unidade dos Bissau-guineenses - diz governo de transição

O governo de transição da Guiné-Bissau através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali, saúda a nomeação do antigo presidente timorense como representante da ONU em Bissau e quer que ele trabalhe em prol da união dos guineenses.

O pedido é do ministro guineense dos negócios estrangeiros, Faustino Imbali, quando reagia esta 4ª feira, 02 de Janeiro a Voz da América, sobre a nomeação do antigo presidente do Timor-Leste, José Ramos Horta como representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas em Bissau.
O chefe da diplomacia guineense disse que Ramos Horta deve agir diferentemente em relação ao seu antecessor e que a unidade dos guineenses deve a sua prioridade de missão.
“Nós enquanto governo não temos nada contra o presidente Ramos Horta que até é uma pessoa que conhece já a Guiné-Bissau. O importante é que o presidente Ramos Horta venha para trabalhar e contribuir para unir os guineenses porque a união dos guineenses é uma grande prioridade nacional neste momento.”

Faustino Imbali voltou a evocar as divergências do seu governo para com o ainda representante especial do Secretário-geral da ONU em Bissau, Joseph Mutaboba.

“O que nós criticamos no passado, é porque quando houve o conflito aqui, não percebemos o papel das Nações Unidas, porque julgamos que na altura o antigo representante tinha tomado parte e agiu como se tivesse escolhido o seu campo.”

O ministro dos negócios estrangeiros da Guiné-Bissau critica assim Joseph Mutaboba de falta de imparcialidade e que em vez de ouvir as partes, não o fez, e que nunca dignou receber o governo de transição senão até meados de Setembro.
Voz da America - 02/01/2013

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