segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mais de 30 armas de fogo recuperadas pelas Forças de Ordem Pública


Mais de três dezenas de diferentes tipos de armas de fogo, que se encontravam na posse da população civil, foram recuperados pela Polícia de Ordem Pública, esta quinta-feira, 11 de Abril.

As armas ilegais pertenciam aos residentes da Ponta de Augusto Barros, Djolmet, Blong Co e Canhop, na região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau.

A operação surgiu na sequência da reunião mantida, durante a semana passada, com os habitantes locais, relativamente aos casos internos de roubos à mão armada de gado bovino, na mesma região.
Participaram cerca de 500 homens, entre a Polícia de Intervenção Rápida, a Guarda Nacional e militares do Estado Maior-general das Forças Armadas.

Em declarações à PNN, Armando Nhaga, Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública, disse que a iniciativa tem como objectivo identificar e recuperar as armas, que podem pôr em causa a segurança no sector. O responsável lembrou que a situação já provocou a perda de vidas humanas em Canchungo.

Em termos de resultados, Armando Nhaga disse que o trabalho de recuperação teve sucesso: «Só estes materiais indicam que existem indício de participação de pessoas nos assaltos à mão armada», disse Armando Nhaga.

Durante a operação, para além de armas de caça, embora sem licença de porte, Armando Nhaga informou igualmente que uniformes militares foram recuperados.

Nesta perspectiva, o responsável anunciou, para breve, o reforço de efectivos policiais na região de Cacheu. 
«Neste momento estamos a trabalhar no sentido de criar condições para limpar toda a imagem negativa que estava há algum tempo em Canchungo, colocando uma força policial aqui», referiu Armando Nhaga, que pediu o apoio e a colaboração de todos com as Forças de Ordem Pública.

Contactado pela Pindjiguiti, Fernando Baticã Ferreira, régulo de Canchungo, mostrou-se satisfeito com a operação, tendo apelado a mais acções desta natureza. 

«Eu estou muito satisfeito. Uma boa parte da população não percebia o que se passava mas tinha que dizer para eles manterem calma porque nada ia acontecer», disse o líder tradicional, acrescentando que o país já está cansado da situação em que se encontra. Fernando Baticã Ferreira apelou à participação de todos no combate aos roubos e furtos no sector.
PNN - 15 de Abril de 2013

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