quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cabo-Verde congratula-se com o acordo para as eleições gerais na Guiné-Bissau

José Luís Rocha
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, congratulou-se, terça-feira, 30 de Abril, com o acordo obtido no Parlamento por políticos e outros responsáveis da Guiné-Bissau para que as eleições gerais sejam realizada em Novembro e que o período de transição termine a 31 de Dezembro.

José Luís Rocha, que falava em conferência de imprensa na Cidade da Praia para fazer o balanço da visita à Cabo Verde da sua homologa angolana, Angela Bragança, disse que o Governo Cabo-Verdiano aguarda agora por uma evolução positiva dessa “ boa nova”.

“Hoje tivemos a informação que houve um acordo em Bissau, precisamente um acordo que vai permitir a realização das eleições até ao final deste ano. Vamos aguardar para ver se essa nova terá a evolução que esperamos”, precisou.

Terça-feira políticos, chefias militares, chefes religiosos e lideres sindicais, que participaram numa reunião na Assembleia Nacional Popular (Parlamento) chegaram um consenso sobre o novo modelo para o período de transição em curso na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado militar, de 12 de Abril do ano passado.

Além da realização de eleições gerais em Novembro, em data a ser marcada pelo Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo, as partes concordaram também na formação de um novo Governo “mais inclusivo” e ainda na eleição de um novo presidente da Comissão Nacional de Eleições, cujo nome deve ser indicado pelo Conselho Superior de Magistratura Judicial.

De acordo com o presidente do Parlamento, Sory Djaló, os acordos de princípio sobre aquilo que será o roteiro político e um pacto de regime, serão apresentados no dia 02 de maio aos deputados para serem adoptados como leis.

Sory Djaló explicou que a ideia dos atores políticos e sociais da Guiné-Bissau é ter um roteiro de transição e um Governo inclusivo antes do dia 09 de maio, data em que a situação do país será debatida no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O chefe das Forças Armadas, general António Indjai, disse que os militares concordaram com os pontos propostos pelos políticos, mas pediu aos dirigentes do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), para que “deixem de ser guiados por ‘Cadogo’”, diminutivo de Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 12 de abril do ano passado.
Lusa - 01 de Maio de 2013

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