BCEAO disponibiliza 35 biliões de franco cfa para apoiar Guine-Bissau
O Banco Central dos Estados da Africa Ocidental (BCEAO) disponibilizou 35 biliões de cfa para financiar a presente campanha de caju, mas as empresas mobilizadas ao sector e legalmente instituídos correm o risco de perder esta oportunidade, por não terem feito um balanço do ultimo três anos de exercício condicionado à apropriação do fundo em causa, anunciou hoje (04 de Junho) o ministro das finanças.
Em conferencia de imprensa que promoveu para falar do assunto, o titular das finanças Abuacar Demba Daaba afirmou que “há dinheiro suficiente para financiar a campanha, mas os operadores económicas nacionais não reuniram condições necessárias para que possam beneficiar deste montante em credito”, lamentou.
Dahaba reafirmou por outro lado que o governo de transição terá recebido do fundo Kuwait 3 milhões de dólares americanos, e este dinheiro segundo disse será canalizado para projectos de micro-crédito e de segurança alimentar.
O governo abriu em Março oficialmente a campanha de caju sem fixar o preço de referência como tem sido a sua estratégia nos últimos anos, deixando o mercado a ditar o seu preço.
Mas o governo sentiu-se agora obrigado a rever o seu modelo habitual após varias pressões e críticas pela má comercialização da castanha de caju, e decretou na semana passada o preço base de 210 cfa por cada kg de castanha.
Esta decisão surgiu ainda na sequência de vários encontros e debates promovidos pelas entidades da fileira de caju, para que o governo descongelasse e afectar aos empresários e pequenos comerciantes o dinheiro do FUMPI (Fundo de Promoção de Industria, instituído em 2011), apontado como imperativo para salvar a presente campanha.
A castanha de caju é comprado entre 100 a 150 cfa/kg desde que iniciou a campanha, e com o novo preço fixado pelo governo, os produtores esperam vender as suas castanhas a um valor mais confortável ou superior a 210 cfa do governo.
RSM/RDP Africa - 04 de Junho de 2013
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