domingo, 2 de junho de 2013

ELEIÇÕES EM NOVEMBRO, UM ATO NECESSÁRIO COM TEMPO A ESCASSEAR

Fala-se nas eleições antes do Dezembro, ou seja em Novembro, mas é preciso reparar que o tempo vai andando a seu ritmo normal, do qual para nós por vezes parece rápido e por vezes lento, dependendo do estado de preparo em que estamos para enfrenta-lo.

Acredito na vontade de muitos onde eu também faço parte, mas os andamentos a patinar de alguns momentos obstaculizados em discussões e faltas de consenso, poderá levar essa pretensão em contraposição com o factor natural de podermos chegar a data com todos os preparativos normalizados e as atualizações em dia para executar um ato eleitoral livre, justo e transparente.

Este é o sexto mês do ano num calendário de doze meses onde um (Dezembro) não faz parte da contagem do tempo para o ato eleitoral. Significando isso que, estamos a lidar com apenas cinco meses para:
  • Agenda de Transição
  • Eleger o Presidente da CNE
  • Finalização de Cartografia
  • Revisão da Lei Eleitoral (Observação domestica das eleições e a competência da CNE para o recenseamento eleitoral)
  • Recenseamento Eleitoral, Biométrico de raiz
  • Facilidade na emissão de Bilhetes de Identidade à todos os cidadãos 
  • Educação cívica Eleitoral
  • Campanha eleitoral e depois
  • Eleições gerais
Isto é muita batata para fritar numa conjuntura de sobrevivência onde se verifica indecisos e alguns com pouca vontade para ocupar o serviço do descasque dessa batata. Banhado com o momento em que ainda nem conseguimos encostar de lado as discórdias concernentes a formação do executivo, que de certeza é uma peça fundamental e indispensável nos preparativos e realização de qualquer ato eleitoral de um país. 

Mesmo com um acordo e boa vontade de todos, o tempo parece estar em cima do joelho quanto mais num universo politico onde os consensos e as vontades são de conta gotas... Mas seja como for, mais vale a pena acreditar e desejar a maior força de vontade, para chegar este ato eleitoral muito necessário, aceitando a realidade de... O que é necessário tem muita força.

Só que... Os interesses de chegada ao poder que dita os objetivos fundamentais de cada homem politico, faz dessa convivência de constantes tratos ocultos e de acordos falhados. Acrescido desta
pobreza por excesso que nos aumenta os interesses, faz da nossa cabeça um ruído incontrolável acabando por afetar os cantos indispensáveis que exigem compreensão... Contudo é preciso não abdicar da tolerância, porque nem todos os que fazem da politica a sua profissão e meio de sobrevivência podem chegar todos no poder ao mesmo tempo.
Exactamente por isso é que a democracia serve para regulamentar as regras da rotatividade e as sucessões no poder. Mas para o seu bom funcionamento é necessário compreensão, entendimento e respeito das regras. Porque se não, nem um nem outro consegue o sossego no poder, muito menos servir de um garante de estabilidade na Guiné-Bissau.

Caros irmãos e queridos compatriotas
Não vou alongar muito nessa analise por enquanto, mas gostava de deixar uma reflexão a cada um de nós.
O tempo vai passando e o fim de cada um de nós vai-se aproximando... Das nossas ocupações, dos nossos afazeres, das nossas responsabilidades, dos nossos poderes e porque não a nossa própria vida!!!
Por isso a saúde e as oportunidades que a vida nos dá têm mais graça e são mais importantes em nós, quando as usarmos de forma valiosa e em beneficio não só da nossa pessoa em particular, mas em serviço da humanidade... Onde todas as nossas obras,  todas as nossas ideias, todos os nossos atos ou todas as nossas palavras ditas... Um dia possam deixar saudades enquanto reformados ou fisicamente desaparecidos...
Bem haja a todos.
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá

1 comentário:

  1. Arnaldo Djú , Portugal2 de junho de 2013 às 00:41

    É triste nha ermon Samba Bari.
    Todos querem o poder.
    Todos querem ser ministros.
    Eu,Arnaldo Djú,não consigo perceber o GUINEENSE.
    Será que estudamos para ser ministros?
    Não acho.Mas sim estudamos para exercer as nossas profissões,aplicar os nossos conhecimentos adquiridos durante o período da formação.
    Mas o GUINEENSE,não quer procurar outro meio de sobrevivência a não ser a politica.
    Temos de ser empreendedorismo,só assim poderemos tirar a nossa Guiné-Bissau nessa situação onde esta.
    Cada um de nós aplicar a sua ideia fazer valer o seu projecto e o seu sonho.
    Pensar o que eu posso fazer para o meu PAÍS,isso devia ser o lema ou a ideologia do GUINEENSE,mas infelizmente não.

    Nha mantenhas

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