quarta-feira, 19 de junho de 2013

Guiné-Bissau precisa de 7 Milhões de Euros para as eleições Gerais

Para a realização das eleições gerais, Guiné-Bissau precisa de cerca de sete milhões de Euros. Quem o disse é o representante do Secretario Geral das Nações Unidas, José Ramos-Horta, numa entrevista concedida a RDP África.
Montante pelo qual a União Europeia estará disponível a apoiar numa sintonia e cooperação com todos os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, numa clara vontade de devolver a ordem constitucional ao país.

Nesta entrevista, Ramos-Horta falou das suas constatações factuais da realidade do país em todas as vertentes da vida nacional, onde traçou os percursos que teve até de fazer visitas privadas aos políticos e as chefias militares, sublinhando a sua visita efetuada as Aldeias do Dr. Kumba Yalá e  do António Indjai para depois resumir que é um engano quando se fala em ser ricos os políticos e as chefias militares do país.
Na questão social, referiu a profunda pobreza e uma penúria total onde há uma necessidade de um apoio urgente sob penas de fome assolar o país. E lamentou  triste estado da educação e saúde muito atingidos pelo isolamento de país.

Sobre a acusação da questão droga, Ramos-Horta disse que o Antonio Indjai está disponível para uma operação de investigação internacional da questão droga na Guiné. Uma vontade manifestada e reforçada de que é a melhor maneira de se poder dissipar as dúvidas, para deixar de acusar aquém não se deve e de humilhar a quem não se deve.

Falando na questão do governo da Guine-Bissau, o prémio Nobel disse que o país precisa de duas fases para uma real estabilização:
A primeira fase é já este atual momento politico, com um governo inclusivo, onde todos estão envolvidos na luta para conseguir uma boa transição desejada.
A segunda fase será depois das eleições onde o governo a ser formado não deve fugir o estilo desse atual, ou seja, inclusão de todos os partidos no governo para que todos sintam incluídos e não marginalizados. Seguidos de um acompanhamento de vasilha internacional de todos os ministérios para a reconstituição e modernização do governo. E da mesma forma também fazer a reforma do sector da defesa e segurança, assim como reorganizar profundamente as Forças Armadas.
RDP África - 19 de Junho de 2013

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