terça-feira, 6 de agosto de 2013

Diversas entidades elaboraram uma Proposta de Plano de Emergência para a Guiné-Bissau

Uma proposta de Plano de Emergência para a Guiné-Bissau, elaborada por diversas entidades, devera ser entregue ao governo de transição esta semana, disse o coordenador dos trabalhos, Huco Monteiro, que falava à margem de um encontro de parceiros guineenses e estrangeiros para validação final das medidas do plano e respetivos montantes, a aplicar até final do ano.

O Plano abrange quatro áreas de intervenção prioritárias: educação, saúde, segurança alimentar e energia. A elaboração foi uma das tarefas atribuídas à Comissão Nacional de Planeamento e Coordenação Estratégica apresentada a 24 de julho pelo presidente de transição, Serifo Nhamadjo, numa reunião alargada que juntou o governo, organismos internacionais e diplomatas acreditados na Guiné-Bissau.

"A ideia é criar um quadro de concertação e um clima propício para a realização de eleições e para a paz" em que estejam definidas "prioridades e a melhor orientação dos recursos até 31 de dezembro de 2013", explicou Huco Monteiro sem adiantar o valor global do Plano, sublinhando até porque o setor da energia não estava inicialmente previsto pelo agora vai ser estudadas as medidas a tomar nesta área.

"Esta semana, o governo terá as três prioridades iniciais e depois veremos como atacar a área da energia", porque nada pode adiantar sem energia vamos ter que falar com técnicos e responsáveis da área" para "fazer face aos problemas", acrescentou Huco Monteiro.

Para além do Plano de Emergência de curto prazo, a comissão estratégica deverá ainda preparar a assembleia de doadores internacionais com que a Guiné-Bissau espera angariar verbas para o país após a realização de eleições gerais, marcadas para 24 de novembro.
Radio Jovem - 06 de Agosto de 2013

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