sábado, 10 de agosto de 2013

VOLTAR É DIREITO DE CADA CIDADÃO

A dor que mexe no coração do cidadão nostálgico, reflecte na falta de sossego de viver a distancia por mais vida de luxo que possa ser sujeito. A sua pátria é sempre o seu lugar preferencial e é um berço sagrado de se encubar.

Andamos neste mundo distante com encantos e desencanto, com riqueza e pobreza, como fieis e desonestos mais também com poder e fraqueza do corpo, da alma e própria mente... Tal como o sangue corre pelas veias, assim os pensamentos de cada um chega momentos em que contradiz esse paradeiro da distancia e o querer voltar a casa toma conta desse pensamento.

Quando é assim, a resposta é que afinal cada um chega na intuição certa ao levar com a força dos impulsos naturais e cair na realidade de que o conforto maior da vontade de cada um se sente melhor onde foi cortado o seu umbigo.

Guiné-Bissau, uma terra pequena de tamanho e de população cuja as razões do destino ainda tirou muitos desse pouco para fora, fazendo hoje o país se sentir com a falta de recursos humanos que agora precisa de contribuição de todos e de cada um.

O anuncio da tranquilidade e a ausência de actos arbitrários de algum tempo a essa parte que comprovam essa lógica, está a produzir vontade e coragem de cada um pensar de forma ponderada as suas possibilidades de volta. Ainda bem que é assim e um bem aos promotores desse ambiente de confiança.

Mas, como nessa vida cada caso é um caso... E cada um de nós tem o seu temperamento ambiental próprio, criado segundo a sua maneira de ser e de estar, do seu modo de pensar e de agir... Isso faz com que as atenções também se divergem quanto aos pronunciamentos de voltar e o próprio voltar de cada um... Ou seja, uns que só precisam de ter a passagem paga e uma mala arrumada, outros que precisam de cuidados especiais e medidas severas de segurança e outros que tudo isso faz parte acrescido de uma preocupação eminente e geral que poderá mexer com todo o país devido ao acolhimento com agrado e desagrado que trará uma fenda profunda no seio da frágil ambiente de compreensão sempre existente e ainda sobrevivente na Guiné-Bissau.

Esse ultimo é que deve ser a agenda de maior apontamento e de preocupação da comunidade internacional... Já que é do direito de qualquer cidadão desse mundo independentemente da sua ocupação ou do seu cargo, o desejo de voltar e de voltar a sua pátria. Mas nunca menos importante centrar a atenção e adoptar medidas de protecção da maioria devido ao ambiente divergente, de agitação e de prováveis perdas de vidas humanas que os regressos de uns poderão voltar impor ao povo tão sofrido da Guiné-Bissau.

Não se esqueçam que sempre ao se tratar de retorno ou volta de exilados políticos os casos se tornam mais sérios sobretudo quando se trata dos políticos com politica de vida activa e a volta se trata de embate eleitoral.
Dispenso apontar a situação politica da Guiné como exemplo mas chamar atenção do caso Paquistão e a Benazir Bhutto que foi uma política paquistanesa, duas vezes primeira-ministra de seu país, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um Estado muçulmano moderno, exilada há oito anos em Dubai e Londres cujo os festejos de retorno causou logo a priori a morte de 120 pessoas em Karachi e dois meses depois assassinada (27 de Dezembro de 2007) numa plena campanha eleitoral, quando deixava um comício na cidade de Rawalpindi, a 12 km da capital Islamadad... É só para ver que os casos sérios são de se encarar de forma séria para prevenir o que poderá der e vier.

Os factos horríveis que já aconteceram são marcas de referencia não de desejo repetitivo, pelo que é bom te-los em conta como exemplos em casos inerentes dessa vida. Porque é bem sabido que todos os exercícios da actividade politica só visam chegar ao poder a todo custo e o retorno de qualquer politico exilado é um grande foco de tensão. 

Queridos irmãos e caros compatriotas
É verdade que a pátria se compõe dos mortos que afundaram na luta e dos vivos que ainda continuam a lutar... Mas como a vida não é um produto da fabrica nem mercadoria em exposição, pelo que é preciso activar mecanismos de prevenir e de poupar a vida humana.
Não há arte patriótica nem ciência patriótica, o patriotismo é de todos e não pode progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e no nosso caso em concreto, tendo sempre em contra aquilo que falhamos no passado... Compreensão e entendimento para todos juntos podermos enfrentar as adversidades complicadas dessa vida longe de sofrimentos e mais derramamentos de sangue.

Samba Bari

1 comentário:

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