Conselho de Segurança da ONU reafirma desejo de transparência no processo eleitoral na Guiné Bissau
O Conselho de Segurança concluiu que as eleições presidenciais e legislativas devem ocorrer de forma credível, transparente e inclusiva na Guiné-Bissau.
Numa declaração divulgada nesta quinta-feira, os 15 Estados-membros exigem a realização imediata das eleições gerais. O órgão pede também um esforço das autoridades guineenses para a promoção de um processo de reconciliação nacional.
O pleito está agendado para 24 de Novembro mas corre o risco de ser adiado devido à falta de um acordo no que respeita aos aspetos logísticos e de organização.
Na declaração, o Conselho afirma que as autoridades guineenses devem tomar as medidas necessárias para aprofundar o diálogo político no país.
O pronunciamento do órgão segue-se a uma reunião, na semana passada, onde foi analisado o relatório do Secretário-Geral sobre a situação da Guiné-Bissau, o encontro contou com a presença do representante de Ban Ki-moon na Guiné, José Ramos Horta.
Nesta entrevista à Rádio ONU, antes da reunião, Ramos Horta mencionou casos isolados de tensão.
"Na área de direitos humanos, a situação está calma. Há alguma tensão, continua a haver medos, inquietações devido à imprevisibilidade do comportamento dos militares, segundo alguns. Mas de uma maneira geral, posso dizer, a situação está calma, tranquila." Disse
A resolução 2048 prevê a restauração da ordem constitucional na Guiné-Bissau. Após o golpe de Estado ocorrido a 12 de Abril do ano passado, o país foi administrado por autoridades de transição substituídas em Junho por um governo inclusivo.
Os membros do Conselho voltaram a expressar preocupação com o que chamaram de uma "cultura prevalecente de impunidade e falta de prestação de contas" na Guiné.
Rádio ONU/África 21 - 14 de Setembro de 2013
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