domingo, 15 de setembro de 2013

“OS CAMINHOS DE VIDA SÃO TORTUOSOS”

Infelizmente neste mundo, nunca houve quem viveu sem falhas, pois cometer erros é uma das maneiras de aprender, de adquirir experiência, de ampliar a compreensão, de crescer e de se tornar maduro. 

Não é tudo o que estamos a fazer é que reflecte uma atitude correcta. Por isso, quando estivemos errados ou confusos, não precisamos de dramatismo, simplesmente procuremos encontrar uma maneira mais consensual de sair dessa confusão e corrigir o nosso erro.

Especulações ou orientações terceiras nem sempre nos ajudam. É muito fácil ouvir os argumentos dos outros, mas nunca devemos deixar de auscultar a nossa própria consciência isso devido ao perigo do contágio de dogmas mortas.
Porque quem ouvimos, muitas vezes reclama a certeza... Mas neste momento da convivência em que encontramos o mais importante não é o de ser detentor de verdade absoluta, mas sim a busca de consenso e a compreensão em todos os problemas. Porque muitas vezes desprezamos a compreensão e o consenso, na disputa intransigente de verdade, caímos nas armadilhas. 

Por vezes, vale a pena abdicarmos de orgulho, em detrimento de consenso e a compreensão. O orgulho, qualquer um tem e pode manifestar, mas na análise final é que sai o perdedor, o que já custou vida a muitos homens chamados valentes, pela ganância de segurança e certeza de ser muito poderoso... Enquanto que a vida não é certa nem é segura mas simples magia de percurso ou um jogo de incerteza constante do que possa der e vier. 
Sendo assim, é preciso estarmos sempre prontos para responder com moderação e responsabilidade quando somos responsabilizados. 

Um homem que quer saber o que é a vida em paz e sossego, tem que ser um homem poderoso nas manobras de mobilizar consensos, um homem moderado e muito compreensível. Não ganancioso de poder ou confundir o poder temporário de força e certo de que está seguro, lançando ameaças e palavras assustadoras.

Quando levamos a vida em liberdade, com certeza ficamos satisfeitos. Mas nunca devemos esquecer, que os custos de liberdade são a insegurança e a incerteza. Situação que um verdadeiro homem de inteligência deve estar sempre atento porque não há nenhuma outra invenção artificial para se apoiar, a não ser de luta incessante para manter o consenso e continuar compreensivo. 

“Os caminhos de vida são tortuosos” e quem estiver com ganâncias de que é uma certeza a sua segurança e que a busca de consenso é menos importante, sem dúvidas surpreenderá no dia em que perder o controlo humano, porque a sua capacidade de se maravilhar escapa, a sua vida no poder e em liberdade também acaba. 
Afinal… não vale a pena confiar no poder que temos e achar que somos todo-poderoso, nem vale a pena confiar na nossa protecção para achar que somos seguramente invulneráveis.

É verdade que a vida é muita perigosa. Mas nós também, muitas vezes a ganância nos leva esquecer exemplos vividos para podemos escapar desse perigo. 

Portanto, Temos muitas experiências de não perguntarmos a ninguém como viver a vida... Não estou dizendo que não podemos cometer erros, apenas de não cometer os mesmos erros repetidas vezes. Ou então se pudermos encontrar um novo erro que ao menos possa-nos deixar com dignidade e respeito... Esta é a única maneira de aprender, e de chegar à própria luz interior.” Ou alias, de terminar com honra e glória
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá 

1 comentário:

  1. REKADU KU NÔ TEN PÁ KONTA.
    Obrigado nha ermon Samba Bari.
    Ponto di mira foi bem claro para os entendidos.
    Quem te avisa amigo é.
    Onde estão os ditos homens valentes ou todo poderosos da nossa praça Bissau-Guineense?
    Que final têm estes homens?
    Por isso cá se fazem,cá se paguem.

    Nha mantenhas

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