sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Para as eleições na Guiné-Bissau, o orçamento está muito alto mas já tem garantias de apoio

Vinte milhões de Dollares é um orçamento excessivo para realização das eleições na Guiné-Bissau, mas os parceiros internacionais vão disponibilizar essa verba. A garantia é dada pelo Ramos-Horta depois dos últimos contactos mantidos com os lideres mundiais.

Quanto a data das eleições, Ramos-Horta admite que 24 de Novembro não será possível mas a nova data poderá ser fixada entre Janeiro e Fevereiro de 2014.

No que respeita ao nome de narco-estado que se atribui a Guiné-Bissau, Ramos-Horta acha exagerada, embora admite que o país está muito perto de se tornar um estado falhado dado a instabilidade crónica onde nenhum governo e nenhum presidente consegue fazer o mandato completo, dado a banca rota das finanças publicas, dado a falta de funcionalidade da administração publica, dado a falta de pagamento de salário não há medicamentos para os doentes nos hospitais, não há salas de aulas por má administração etc, etc... Tudo isso são sinais muito fortes de que Guiné-Bissau está na eminencia de se tornar um estado falhado.

Conforme Ramos-Horta, a salvação mais evidente para o país são as eleições, com o governo instituído a comunidade internacional (re)engaja para apoiar a (re)organização e modernização do estado com uma maior presença internacional no país, para reformar toda a administração publica do país. Porque o problema da Guiné-Bissau não é só as Forças Armadas ou a justiça, mas é tudo no geral sem excepção, mas isso só é possível com um regime democrático eleito... E isso quanto mais rápido for melhor é para o país.
RDP África - 04 de Outubro de 2014

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