sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Paulo Gomes fala de estabilidade com a reforma nas Forças Armadas

Paulo Gomes, economista e candidato à Presidência da República, defendeu reformas nos sectores da Defesa e Segurança, esta quinta-feira, 10 de Outubro, em Bissau, em conferência de imprensa depois de uma viagem aos EUA.
O candidato disse que as referidas reformas visam garantir a estabilidade governativa do país e maiores activos de desenvolvimento, nomeadamente nas áreas da pesca, ambiental e do turismo. 
«Estes activos devem ser protegidos e quem faz esse trabalho são as Forças Armadas, portanto, se isto não acontecer, alguém vai tentar tomar a Guiné-Bissau», disse Paulo Gomes, salientando que a reforma é uma questão indispensável.

O candidato «suprapartidário» sublinhou também que, se for eleito, vai estabelecer um diálogo com as Forças Armadas porque se o país não for protegido vai desaparecer. Segundo o economista, as reformas em causa devem ser extensivas ao aparelho do Estado, apesar de haver sempre resistência em qualquer processo deste género, seja no sector militar ou na função pública.
Em relação a uma eventual intervenção das forças das Nações Unidas, Paulo Gomes disse não haver sinais para que isso aconteça na Guiné-Bissau.
Interrogado sobre sanções impostas ao país pela comunidade internacional, o candidato Presidencial disse que cabe aos guineenses procurar as soluções para os problemas do país.
Falando sobre o acontecimento que culminou com o assassinato de um cidadão nigeriano, o economista guineense condenou o acto, apelando à população no sentido de não praticar justiça com as próprias mãos.
Sobre a data das eleições, Paulo Gomes pediu às autoridades de transição que se empenhem mais para que o processo aconteça na data marcada.
Durante a viagem aos EUA, o candidato encontrou-se com personalidades políticas e económicas, entre as quais o empresário Mho Ibraim.
PNN - 10 de Outubro de 2013

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