domingo, 13 de outubro de 2013

POLITICA CONGESTIONADA

Quando a crise invade a sociedade, o mal estar  daí partilhada reflete em toda a vida social, provoca dissolução de algumas atividades humanas, impõe  ineficácia noutras e tantos cidadãos deixam de ter ocupações.
As formas de ganhar a vida e a sobrevivência quotidiana torna-se difícil até impossível em certos momentos quando o rendimento de vencer para o pão de cada dia for obsoleto.

Seja como for, continua valente outras actividades onde o recurso alternativo passa ser o desejo de cada um, já que de uma forma ou de outra, ser humano tem que encontrar algum ganho que consiga sustentar as suas necessidades inalienáveis.

Acontece o pior quando o recurso alternativo recai numa só actividade para inúmeras pessoas necessitadas que não desistem nem desarmam porque o viver custa e é preciso armar negócios para se sustentar.

Uma situação que tem causado muito o aparelho estatal da nossa querido Guiné-Bissau, é o monopólio restrito da administração pública onde praticamente o único empregador é o estado. E nem por aí é preciso ser chefe ou (re)vestir-se de um cargo politico em detrimento de usufruir as mordomias que lhe garante ganhar o perfil de homem ou pessoa socialmente respeitada. 

Hoje não é de admirar se toda a gente quer ser politico e fazer dessa arte a fonte de negócio principal ou a maquina incansável de levar a vida, mesmo que para isso arrisca-se em abandonar o que foi o motivo de tanto cansaço de ida e volta no caminho da escola.

Há tantos Doutores e Engenheiros que nunca se destacaram nas suas áreas de formação, nem tão pouco chegaram de ganhar popularidade um dia, graças ao destaque de valentia em demonstração técnica de algo aproveitável na sua área de formação, tudo porque a saga de negocio politico acabou de sucumbir as necessidades prementes. 

Por isso, o país está empoleirado de um numero incontável de partidos políticos, enquanto que a maioria parte da população se transformou em militantes e dirigentes partidários. 
Um país tão pequeno cujo os residentes não existe nenhum intelectual, empresário ou pessoa influente que não faz a politica de vida ativa... O que se pode esperar em termos de agitação politica?????

A politica do país está muito congestionado, existe muita concorrência e rivalidade porque as necessidades se convergem num único ponto "O de poder"... O que obrigou tantas vezes aquela antiquada arte de combate "a covardia" pela insegurança o uso de politica da terra queimada.... Regadas nódoas com sangue do irmão, fixando a dor e as lágrimas na cara dos concidadãos.

Passados essa fase, estamos a remar para uma nova conjuntura de coabitação e de convivência... Onde saltamos salvos e amadurecidos com as experiências passadas para demonstrar na pratica que as jogadas de capacidade e competência é a única rivalidade aceitável e dignificadora.

Temos muita história para fazer ao longo da nossa caminhada, onde pode caber o conto dos feitos de cada  um... Porque neste vasto processo de reconstrução que ainda temos em frente, existem lugares para cada um de nós. E nele, só conseguiremos cumprir com essa incumbência diárias seguir a lógica da verdade, compreensão e entendimento. 

Espero que os próximos governantes vão escolher a opção de descongestionar a politica e fazer abrandamento dessa onda de politiquice. Não de neutralizações físicas mas pelo sucesso governativo que leva a desistência de tanta aderência na vida politica pelo facto de muitos não terem nada de fazer ou de algo que fazem não consegue assegurar uma vivência aceitável.
Guiné-Bissau será um luxo a partir do momento em que o maltrato e matança ser coisa inédita e de horror.. E quando o entendimento, compreensão e irmandade for o lema dos nossos tratos diários... Haja saúde e longa vida.
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá 

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