domingo, 10 de novembro de 2013

ONDAS DE VIOLÊNCIA

Quem sabe para onde vai?..  Quem sabe como vai?.. Quem sabe para onde chega?.. e quem sabe quando acaba?.. os mandos ainda continuam mas desgovernação é bem presente.
Ações a mão de ferro sobem, insegurança a cada dia, instabilidade politica já era conhecida, o medo reina, a carrência e a pobreza faz o resto.

Não há dúvidas que estamos a sofrer, preocupados e intranquilos... a margem da vida de cada um de nós vai gastando com caminhadas de percursos desperdiçados devido violências e a justiça infuncional.

Na convinencia de dignos reina a postura de bom trato com civilização, onde a imaginação de confronto físico não existe e a ideia de violencia é impensável. Mas ainda continua existir os que acham violência e matar como vias metódicas

O ciclo de violências que têm sucedidos em Bissau, não só demonstra a falta de preocupação e baixo espírito de cidadania pela parte dos autores subsequentes como também contribui para o alongamento de todos podermos viver a calma necessária.
As passagens degradantes, as atitudes irregulares e as atuações de dolo e de violência, só constituem a vergonha nacional, refletindo em atraso de podermos levar uma vida condigna, respeitada e tranquila.

Será que ainda não se percebeu que o mal nunca se paga com mal quando se pretende atingir o bem?
Por favor! Queiram compreender que, se o mal cria ódio, a reposição do mal multiplica esse ódio fazendo propagar a inquietação perante multidão. Coisa que nunca nos promete descer um ár de alívio entoando graças a Deus enquanto não engrandecermos os nossos corações transformando os atos barbários em relacionamentos civilizados, de tolerância, de entendimento e de concentrar todos os nossos tratos na base de irmandade.

Eu sempre disse que é tão dolorosa essa nossa falta de cuidado e de entendimento entre nós, porque muitos se aproveitam disso, para fazer de piada as nossas preocupações... E depois darem a cara de hipocrisia ao fingirem uma certa preocupação com o que estamos a passar, mas no fundo, com um sorriso interno e ansiosos simplesmente nos seus próprios interesses

Só nós temos a obrigação de ajudar o país, o que não depende só de certo grupo de pessoas, mas de todos a demonstrar empenho e vontade clara de por fim nos nossos conflitos para podermos levantar a Guiné-Bissau... Mas para isso temos que deixar de pensar em particularidades pessoais e maldade... Porque estamos cansados de acordar todas as manhãs com medo e pouca vontade de viver. 
De recordar e sem poder alcançar aquela paisagem outrora tão linda, cheia de pessoas humildes... Agora rodeada de companhias inseguras, medo e desespero... 

Meus irmãos e caros compatriotas... Por favor...
Guiné-Bissau é a nossa pátria.. E a democracia que temos se ainda é considerada uma piada, uma fachada, uma falácia ou uma mentira. Cabe a todos nós a implanta-la verdadeiramente…
Mesmo que possa haver quem pensa que não se preocupa das coisas serem assim... Mais na verdade dói tanto por elas não poderem ser diferentes. Por isso vamos lutando não com armas na mão, nem com socos no rosto, mas uma luta que deve ser promovida de forma paciente e ponderada, de formas que possamos banir paulatinamente a endemia de ódio e de vingança que se radicou na Guiné-Bissau.
Samba Bari - Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa
Nota: Leia mais analises do PONTO DI MIRA, a partir do domingo de manhã da próxima semana. Até lá 

2 comentários:

  1. Nha ermon fidju di tchom Samba Bari.
    Eu Arnaldo Djú, estou sem força neste momento sobre a situação da nossa Guiné-Bissau.
    Custa-me acreditar o que esta a passar na nossa terra.
    Pessoas a serem espancadas, torturadas e mortas pelos próprios irmãos.
    Afinal onde estamos? Que tipo de pessoas que temos agora na Guiné-Bissau?
    Nunca vi uma coisa assim na Guiné-Bissau.
    Por isso estou sem força.

    Nha mantenhas

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  2. Somos um estado falhado , alguém duvida disso. As receitas do estado será controlado por elementos cemgfa, então qual é o papel do CEDEAO ECOMIB, na Guiné Blau.

    É triste lamentavel,

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