domingo, 15 de dezembro de 2013

DESAGRADO E STRESSE


Coisa pública, coisa particular, postura pública e a ética individual... 
Nesta vida é importante ser responsável, atuar com uma certeza determinante para dar entender de que, o que é comum merece respeito.

Nas posições que aceitamos assumir, jurando de antemão como decididos a dar contributo para o dinamismo do que é de todos, não é de menosprezar a obrigatoriedade e a consciência de que estamos presentes e a prestar o serviço com mérito de reconhecimento.
Porque na verdade é imputado a responsabilidade a quem é responsabilizado, partindo de onde começa até onde acaba a sua área de jurisdição.

Nós que nunca escapamos de coisas que nos percegue a moer, a entrada de segunda dezena deste último mês de ano 2013, abre mais um registo que mexe com as nossas relações Diplomáticas, envolvendo-nos com o inevitável governo Português. Ou seja, do agora conhecido caso dos 74 Sírios que do aeroporto de Bissau viajaram para Lisboa na transportadora aérea portuguesa com passaportes falsos.

Mais um caso que promete correr muita tinta, com processos de inquérito interno, enquanto que a postura externa e a relação Diplomática continua manchando. Na vivencia de um povo "coitade" cujo a suspensão dos voos da TAP afetará muito e de que maneiras...

Nas provas da gravidade da mais nova situação desgradável, segue o pedido de demissão do nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau, Fernando Delfim da Silva, baseado numa decisão que tem a ver com o escândalo diplomático entre a Guiné-Bissau e Portugal, no caso dos 74 sírios que viajaram de Bissau para Lisboa, num voo da transportadora portuguesa, a TAP.

Uma decisão que brota da ética individual mas importante para defender o postura pessoal, a responsabilidade que pende aos ombros, assim como demonstrar ou dar exemplo  de que afinal, nem tudo se compra e nem tudo se vende...

Delfim Silva acha que é impossível 74 sírios entrarem na Guiné-Bissau, via Marrocos, deslocarem-se em Bissau, ficarem alojados num hotel e embarcarem para Lisboa sem “a cumplicidade de muita gente”.

No que respeita da defesa de responsabilidade, de respeito e na dignidade individual e pública, partilho com a opção de demissão. Pois um responsável desde que se repara estar apertado na incruziliada e dentro da lógica de que a culpa não more solteira é pertinente tomar uma decisão dessa. Contudo, salvaguardo da mesma forma essa partilha desde que a decisão do MNE não visa meramente uma oportunidade soberana de aproveitamento político. Porque o jogo e a convivência politica, muita coisa serve como suporte e trampolim para projetar imagem.

Decisões e tomadas de posições de um lado e as consequências de outro... Ou seja, as consequências políticas de tudo isso é a abertura de mais uma crise numa altura imprópria, quando está em curso o recenseamento para umas eleições esperadas com uma grande esperança de o país poder retomar uma vida aceitavel com instituições legalmente constituidas.

Mas... Vamos la ver se é desta  que um processo de inquérito será seguiodo, concluído e executado. Cada caso é um caso, mas este não deixa de ser mais um para complicar, desgradar e stressar.


Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público