Líder do PAIGC exclui apoio a Carlos Gomes Júnior nas eleições presidenciais na Guiné-Bissau
"Quando falo nos candidatos presidenciais, não estou a incluir Carlos Gomes Júnior", referiu Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC), à agência Lusa.
"Eu sei que isso pode suscitar algum mal-entendido, mas é preciso sermos realistas", acrescentou, considerando que o antigo líder só deve regressar à Guiné-Bissau "num quadro de normalidade", com "segurança e tranquilidade de todos os atores políticos".
Ao mesmo tempo que era primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior venceu a primeira volta das eleições presidenciais quando se deu um golpe de Estado militar que o depôs em abril de 2012 e o obrigou a viver em Portugal e Cabo Verde.
Já este ano, escreveu uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas em que pediu condições de segurança para voltar ao país, depois de ter anunciado que pretende candidatar-se às próximas eleições presidenciais.
A carta surgiu após forças de segurança e militares guineenses terem mandado parar viaturas diplomáticas e terem ameaçado invadir instalações das Nações Unidas com a justificação de que procuravam Carlos Gomes Júnior.
"É um caso especial que precisa de ter um tratamento diferente junto de outras instâncias", sublinhou o novo presidente do PAIGC.
O partido define a partir de quinta-feira quem vai apoiar como candidato presidencial nas eleições gerais na Guiné-Bissau: o processo arranca com reuniões "do `bureau político` e do comité central em que ficarão estabelecidos os critérios para a seleção do candidato", explicou Domingos Simões Pereira.
Haverá depois uma nova reunião daqueles órgãos dirigentes para escolher o nome que deverá ser anunciado "na próxima semana", acrescentou.
"Há várias intenções de candidatura e deverá estar salvaguardada a qualidade necessária", referiu, sem arriscar nomes, sendo certo que será um militante do partido, como definido nos regulamentos internos.
Sobre a nova data das eleições (atualmente marcadas para 16 de março), o líder do PAIGC sugeriu na última semana ao Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, o adiamento para 04 de maio de maneira a acautelar alguns prazos legais.
"Quando fomos consultados fizemos sempre referência à lei eleitoral e ao dispositivo constitucional", no entanto, segundo Simões Pereira, Nhamadjo já anunciou ter liberdade de marcação, justificando-a como "uma prorrogativa que o Supremo [Tribunal de Justiça] entende estar à disposição do Presidente" em tempos atípicos.
Lusa - 18 de Fevereiro de 2014
A disisao que tomou o senhor Domingos e coreta porque se trata de criar a establidade para guine nao e de por em causa o povo outra vez,o Cadogo debe ter a calma e esperar ate o país se encontré em establidade política e isso que nos guineenses queremos nao tratar de sentir macho ou nao cobarde,a questao e de pensar em intereses do nosso país junto venceremos!bendiçao o senhor Domingos simoes Pereira.
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