Empresa Poto SARL inicia exploração de areias pesadas em Varela
Segundo apurou a PNN junto de uma fonte, dos 14 programas a empresa apenas cumpriu seis. A mesma fonte adiantou ainda que, no plano de acção de reinstalação involuntária, foi disponibilizada uma verba de 100 milhões de francos Cfa. (cerca de 152 mil euros) e não foi indicado para onde vão os deslocados, quando e quantas casas vão ser construídas.
Quanto ao plano de acção de impacto ambiental, disse a fonte, o estudo refere que provavelmente haverá salinização nas nossas bolanhas, tendo garantido que os seis programas já cumpridos pela empresa não foram aprovados ainda pela CAIA, que não tem a versão final do programa.
Os materiais da Empresa foram instalados há quase um mês mas os populares da zona continuam a resistir contra a exploração, por não terem respostas satisfatórias sobre os benefícios de que vão usufruir, das consequências e dos prejuízos a enfrentar no futuro com o abandono forçado dos seus bens, nomeadamente casas, frutas, reservas naturais, locais de rituais e de cultivos.
A PNN soube ainda que, aquando da instalação das máquinas, a empresa chamou a autoridade local para atemorizar os populares que na altura cercaram os terrenos em causa.
Sentindo-se insegura, a empresa pretende agora aumentar o número de efectivos das forças de Defesa e Segurança no terreno e, por isso, segundo a fonte, vai solicitar ao Governo de transição para que desloque mais homens ao terreno, para poderem prosseguir com a exploração.
As tabancas que constituem a zona de influência directa à exploração são Sucujaque, Tenhate, Basseor, Coroai, Catão e Nhiquim. Nesta primeira fase, está a realizar-se exploração na tabanca de Nhiquim.
PNN - 05 de Maio de 2014
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