quinta-feira, 14 de maio de 2015

Governo liberaliza o mercado do serviço Internet

O Governo guineense, através da Secretaria de Estado dos Transportes e Telecomunicações, anunciou esta quinta-feira, 14 de Maio, em Bissau, que o mercado do fornecimento do serviço de Internet no país é livre.
Falando à PNN durante a cerimónia de lançamento da empresa «Net Sem Fios», um consórcio nacional das empresas portuguesas «Elmafe» e «Wifi Antena», João Bernardo Vieira, responsável pela pasta dos Transportes e Telecomunicações, informou que não é necessário ter uma licença de GSM para ter uma autorização geral de prestação do serviço de Internet.


«É bom que se saiba que quem quiser entrar neste mercado apenas necessita de pedir uma autorização à Autoridade Reguladora Nacional, por isso todos os que estão em condições de entrar no mercado da Internet no país podem fazê-lo», disse o governante. 

Neste sentido, Bernardo Vieira destacou a pertinência de entrada em funções desta empresa no país, tendo encorajado outras empresas a seguirem o mesmo caminho das empresas agora em funcionamento em Bissau. 

«Quero lançar um apelo e um desafio aos autores do mercado, para que possam oferecer melhor qualidade de serviços de Internet, pois acredito que com esta empresa vamos ter qualidade do serviço, pois é impensável que alguém queira abrir uma página levando cinco minutos e, em vez de se fazer disso um espaço de lazer passar a ser um momento de frustração», lamentou Vieira.

Segundo o Administrador da empresa «Net Sem Fios», Fernando Gomes, antigo ministro das Obras Publica do Governo de transição, a sua ambição consiste em fazer chegar ao país parceiros que possam investir na Guiné-Bissau. 

«Aproveito para pedir a todos que trabalhem juntos na implementação das iniciativas de investimento em diferentes domínios, para alavancar a Guiné-Bissau nos patamares de desenvolvimento social», apelou Gomes.

Além do serviço de Internet, a «Net Sem Fios» vai oferecer aos seus clientes a venda de produtos informáticos de «hardware» e «software», o desenvolvimento de «websites» e «software» de gestão, sistemas de videovigilância e crachás em modelo PVC.

De referir que estas empresas constam entre muitas empresas portuguesas já a operar na Guiné-Bissau, depois de período do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
PNN, 14 de Maio de 2015

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