DSP reafirma que não se pode permitir a devastação das florestas
O Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira advertiu que não se pode permitir a devastação das florestas como tem acontecido nos últimos tempos no país.
Simões Pereira que falava segunda-feira, 01 de junho na cerimónia de inauguração de duas estações sinópticas e meteorológicas principais em Bafatá e Gabú, das quais, uma reabilitada e outra construída de raiz pela Secretaria de Estado do Ambiente através do projeto de Reforço de Resiliência e de Capacidade de Adaptação dos Sectores Agrários e Hídricos as Alterações Climáticas equipadas com kits de contingência e painéis solares para abastecimento da energia e água regulamente para além de elogiar os trabalhos dos técnicos do ambiente, manifestou-se a sua estranheza sobre a postura de alguns países que pretendem explorar e exportar a madeira do país.
“Como podemos ficar sentados silenciosamente ver alguém chegar limpar e devastar as nossas matas e dizermos que isso não nos pertence. Mas se viermos não ter chuva, o que falaremos? Por isso, agradeço homens grandes, chefes de famílias para não esquecer o que devem fazer contribuindo na pacificação e coesão interna da família guineense para que haja entendimento entre nós”. Referiu o PM
O chefe do governo sublinhou que terminou a campanha eleitoral, agora chegou a altura de cumprir com as promessas eleitorais. Disse ainda que se há alguém que pretende apropriar algo de toda gente, não está a contribuir para o desenvolvimento do país e que os guineenses têm que ter a capacidade de confrontar essa pessoa que está a remar contra ventos e marés e adverti-lo que não está a fazer algo importante para o país. Por isso, o PM indica que só pode haver desenvolvimento se unirmos e colocarmos o conhecimento e o saber em primeiro lugar, apostando na escola e formação do homem guineense.
Por seu lado, o Secretario de Estado do Ambiente anunciou que o processo de salinização (SHAEL) acontece na Guiné-Bissau nas zonas de Pitche, Pirada e Buruntuma.
De acordo com Barros Bacar Banjai, os estudos feitos dão conta que a região de Gabú e uma parte das regiões de Bafatá e Oio constituem a razão da presença do país na zona de SHAEL Comité Inter estado da Luta Contra a Seca no SHAEL (CILS).
Barros garante que o país vai dispor de um centro de monotorização do ambiente com uma mesa em que se pode constatar a partir da sede daquela instituição ambiental, qualquer invasão ou exploração das florestas em qualquer parte do território nacional. Facto que segundo disse diminuirá gradualmente a devastação das florestas.
O governante sublinhou que a inauguração das estações sinóticas de meteorologia em Bafatá e Gabú demostra o engajamento do governo e os parceiros de desenvolvimento na luta sem tréguas nas consequências de alterações climáticas no país.
O objectivo visa elaborar e difundir as previsões meteorológicas, avisos e alertas para a proteção de pessoas e bens apoiando o esforços para mitigação dos impactos dos desastres naturais de origem meteorológica, climatológicas, hidrológicas, bem como os desastres ambientais conexos.
No âmbito deste programa foi elaborado alguns planos de contingência de resposta rápida aos riscos das alterações climáticas para 10 tabancas (Sector de Pitche: Benfica, Padjama, Iancor, Buruntuma e Camadjaba); Sector de Pirada: Camalidja, Sintchã Botche, Sedjo mandinga, Copa Mangui, Bajocunda), cuja finalidade é preparar as comunidades rurais à uma resposta antecipada as inclemências do clima e reforçá-los nas suas capacidades.
Lai Baldé/Rispito.com, 02 de Junho de 2015
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