LGDH receia catástrofe humanitária nos centros de detenção da PJ e da POP


Adicionalmente, no caso concreto das celas da PJ, com o problema do esgoto, o odor das casas de banho volta para o interior da cela misturando-se com o ar respirado pelos reclusos, que correm sérios riscos, a menos que a situação seja corrigida o mais brevemente possível.
O dedo acusador vai diretamente para o Ministério Público, que segundo a LGDH colocou vários indivíduos nas referidas celas e em circunstâncias de ilegalidade total.
«Entre os 110 detidos no centro da PJ, 20 estão em condição ilegal, pois as suas prisões preventivas não foram legalizadas pelo Juiz de Instrução Criminal, sob o requerimento do Ministério Público», afirmou Augusto Mário da Silva.
O Presidente da LGDH concluiu dizendo que, «se não houver inversão deste quadro nos próximos dias ou semanas, a organização pondera accionar uma queixa-crime contra o Estado da Guiné-Bissau, junto das instâncias judiciais da CEDEAO».
Não houve ainda uma reacção das autoridades visadas e a LGDH disse ter advertido, várias vezes, às entidades Estatais sobre esta situação, que não se limita apenas à capital, Bissau, mas também se regista no interior do país. No entanto, conforme fontes da organização, a situação está mais atenuada no interior.
PNN, 02 de Junho de 2015
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