quarta-feira, 26 de agosto de 2015

NOVOS DESAFIOS PARA A GUINÉ-BISSAU 

Carta Aberta: A Jovens Guineenses e Sociedade Civil em Geral

Minhas Saudações!
Para ser Guineense, precisa-se de acreditar na mudança de sua mentalidade e deixar de lado as mesquinharias, guerras imprecisas. Para ser guineense devemos saber vivenciar e analisar os fracassos e sucessos. A partir desses pontos que vamos conseguir projetar um futuro melhor para o nosso povo.

A nova política deve cingir, outra vez, na mudança da mentalidade dos que foram abandonados e divididos para instalação da ditadura consensual (partidos Políticos - X). Seria a nossa salvação.

Precisamos lembrar que antes de Ensino, Pesquisa e Extensão, já existiam valores populares, a dita e conceituada “Sabedoria Popular”.

Por isso enquanto Jovem, decide lançar um desafio “vamos pensar a Guiné-Bissau” com o intuito de atingir todas as camadas sociais, nas Seguintes perspectivas:

Um País com uma Educação de qualidade;
Um País com uma boa Saúde;
Um País socialmente justo (igualdades de Direitos).

Fazendo-se de bom uso racional, para construir uma sociedade participativa e vigilante em ações governativas.

 Lutar para afirmar as estruturas positivas para uma governabilidade. Como por exemplo: 

Participação Popular - O governo (Presidência da Republica e a Primatura) deve ouvir a população mesmo tendo a Assembleia Nacional Popular como instituição de representação do povo;

Se houver necessidade de mexer na constituição, a voz do povo e da juventude deve ser ouvida.

Problemas Sociais devem ser resolvidos de acordo com as necessidades regionais (Bafatá, Biombo, Bolama/Bijagós, Cacheu, Gabú, Oio, Quínara e Tombali), incluindo Sector Autônomo de Bissau.

O poder Jurídico deve assumir um papel fundamental na historia e na construção da Guiné-Bissau, começando por seguinte ordem:

Justiça para tudo e todos: A ideia que se constrói é de que "Lei é a Lei mesma, e que seja dura", segundo embasamento teórico e pratico que o direito nos confere;

O papel do povo é vigiar e garantir que os seus direitos sejam compridas, não alienados a um grupo para os fins próprios.

Aos meus colegas, às vezes, parece que o mundo esta acabando, que tudo está desabando "vamos aproveitar hoje porque pode ser que  amanha não tem", mas isso não passa simplesmente da nossa visão do mundo ou a nossa visão simplista sobre as coisas.

Tudo está parado na Guiné-Bissau, graças ao conformismo social; analise "instintual", o fenômeno de momento e a figura ideal para o país “fulanu di tal ku pudi kumpu Guiné-Bissau”.

Mas meus irmãos todos nós temos compromissos com aquele país, desde aqueles que deram as suas vidas, seus sangues durante a luta para salvar o povo dos jugos colônias; para sermos independentes e dignos de afirmar a nossa nacionalidade, "Guineense".

Todos os vertentes sociais estão falhando, hoje conseguimos ver que os problemas não são dos militares nem dos políticos, mais, sim, de toda a sociedade em geral.

Pego como teoria o seguinte:

Todos nós somos iguais perante a lei, e a constituição nos dá direito de voto, eu votei no meu candidato preferido para ser meu defensor no parlamento, na primatura e no palácio da republica enquanto presidente, ele por sua vez não cumpriu com os meus desejos e ensejos, ele mesmo nas próximas eleições volta para me convencer a votar nele com montes de propostas ou um montante para garantir esse mesmo lugar!

E, eu votei de novo nele não no projeto dele!

Mídias, jornais, Imprensas que, para os seus funcionamentos, dependem de uma estrutura chamada, segundo administração (recursos humanos), que frequentaram uma instituição de diferentes formas, independentemente, dos graus que ali é lecionado (Escolas, Faculdades e Universidades) e, durante anos de percursos, apreenderam algo chamada ética e moral, prestaram juramento perante todos os presentes, que a honra é defender o que eles estudaram em prol da humanidade e da ciência, mais por causa da ganância, decidiram inverter a realidade.

Os guinenses, mesmo na diáspora não se entendem, porque um vai ter que usar o outro para fins lucrativos, não conseguimos manter nem se quer uma associação, ou seja, organização de base para resolver os nossos problemas, fora do nosso país, como é que vamos conseguir administrar um país, meus irmãos, se nem as nossas casas, as nossas vidas não temos condições de organizar, imagine um país com (dois milhões de habitantes) no máximo.

Mas ainda acreditamos. Temos fé e coragem. Porém, só a fé e coragem não são o bastante. Devemos correr atrás dos prejuízos, reconstruir as partes, em que houver os fracassos.

Os Americanos, Europeus, Asiáticos, nenhum deles vão nos ajudar a reerguer a Guiné-Bissau, a iniciativa tem que ser dos próprios guineenses. Temos que parar de vender as nossas almas para o Ocidente e descolonizar as nossas mentes de que “o país pode e deve viver só de ajudas externas, deixando de lado as nossas riquezas” a mercê de quem dá mais.

A dita globalização é só mais uma farsa criado por capitalismo para continuar a velha colonização que dantes eram feitos de forma brutal e coerciva.

Assim como os nossos irmãos africanos, todos nós estamos na luta, então, eu não vou parar para te ajudar, o caso de (Senegal, Nigéria, Marrocos etc..) essa frase “ajuda... ajuda... ajuda” não existe na sua totalidade, podemos tirar ilações no caso da Grécia, que é um país que já foi uma potência econômica e agora esta numa fase econômica difícil. Por acaso essa ajuda é de graça?

Lamento por tudo que vivemos e estamos vivendo, com crianças que nem sabem explicar o porquê das coisas, já fomos crianças ontem, e com certeza em algum momento das nossas vidas já fazemos essa pergunta:

Onde estão os nossos direitos e o nosso futuro?

Porque, o Estado confundiu o seu papel perante o povo, as figuras representativas de Estado são estáticas, alguns só sabem que estão existindo. Mas o que fazem torna algo a definir de quatro em quatro anos.

Meu conselho caros colegas é lutarmos juntos para o desenvolvimento do nosso país. Estudar e colocar na pratica os conhecimentos adquiridos em prol do desenvolvimento da nossa pátria. Devemos parar de inventar a vida!

Sem querer julgar sicrano ou beltrano, vejo alguns guineenses, na corrida para títulos, inventando formações e nunca pensam no mérito e demérito, criando soluções e formulas para enriquecimento espontâneo, ao mesmo tempo, alguns a se venderem pelo tráfico de drogas, as nossas mulheres a cederem por teres.

Não precisamos de tudo isso para ser chamado “Guineense”, vamos pegar exemplos bons no mundo e fazer a nossa imagem uma copia positiva, com a ideia de que tudo é possível.

Os governantes maltratam as nossas crianças (14zinhas), mesmo com dinheiro e oportunidades que foram tirados dos seus pais e das próprias crianças que, por infelicidade do destino, nasceram num país que a Escola, ou seja, a educação não é prioridade.

Jovens residentes em Bissau, com sonhos e pensamento supérfluos de um mundo que nunca conhecem, mas por não terem oportunidades de conhecer, aproveitam para viver esse mundo na Guiné-Bissau, no caso:

Abusando da realidade interna, coisa que, certamente, não é praticada no exterior. Devemos pensar que as leis que regem os direitos humanos são iguais para todo o mundo.

Vou parar por aqui, divido meu tempo que é um pouco escasso.

Mas estou à espera das respostas e vou direcionar esses desafios a Conselho nacional da Juventude (CNJ/GUINÉ-BISSAU), Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ/GUINÉ-BISSAU), Assembleia Nacional Popular (ANP/GUINÉ-BISSAU), governo da Republica da Guiné-Bissau, Presidência da republica da Guiné-Bissau e Sociedade civil em Geral.

Vamos construir o nosso país, para que torne aquele país sem ódios, conflitos de interesses, em que todos os guineenses vão poder viver um país onde problema não é Domingos Simões Pereira nem José Mario Vaz ou P.A.I.G.C. 
Através de projetos reais, transformaria em um país capaz, harmónico e estável.

PA NÔ UNI PA NÔ MAMA 
PA NÔ UNI PA NÔ LUTA PA NÔ TERRA!
Brasília, 25 de Agosto de 2015.
Hiaosmin Vanderlei Tavares Costa (Zico).
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1 comentário:

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