Deputados expulsos ameaçam com queixa-crime contra Cipriano Cassamá e António Inácio Correia
Em comunicado à imprensa esta sexta-feira, o coletivo considera o adiamento pela segunda vez das sessões parlamentares da ANP de uma clara subversão das leis do país e responsabiliza o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, e alguns dirigentes do mesmo partido pelas consequências que poderão advir da campanha de “desinformação e instrumentalização” da sociedade com intuito de transferir a crise interna do PAIGC para outros órgãos do Estado e a sociedade civil guineense.
Os dissidentes manifestam total confiança ao fórum judicial da ação na administração da justiça e no seu entendimento “sem prejuízo do ponto anterior, os 15 deputados reiteram a sua convicção de, estando perante casos de interpretação do Regimento da ANP, ser da competência do Plenário da ANP preenchê-la, como prevê o artigo 158º do Regimento da ANP”.
Os deputados expulsos terminam o comunicado exortando algumas representantes da Comunidade Internacional acreditadas no país a se absterem de atitudes que qualificam de paternalistas que possam patrocinar práticas que em nada contribuem para a normalização da paz e estabilidade na Guiné-Bissau.
Rispito.com/Lai Balde-correspondente, 26-02-2016
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