quarta-feira, 30 de março de 2016

PÁSCOA SEM SALÁRIO PARA OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS 

Os funcionários públicos da Guiné-Bissau celebraram a Páscoa sem salários devido a crise política vigente que também abalou o tesouro público do país. 

O Governo que habitualmente paga os salários a 20 de cada mês, por agora não o consegue o fazer, pois está com enormes dificuldades financeiras para honrar o seu compromisso para com os servidores do Estado, que por sinal ainda não receberam os seus ordenados do mês de Março.

Percorrida uma semana, o fato suscita movimentações junto das agências bancarias da capital, telefonemas entre amigos e conhecidos em trocas de desabafos e perguntas para quando o pagamento dos salários!? 

O povo na tremenda dificuldade com o futuro minado, enquanto os líderes políticos heróis da crise prevalecente no país bem sossegados e tranquilos com as “mãos no bife”. 

As escolas públicas continuam fechadas na sequência da greve decretada pelo SINDEPROF, nos hospitais regista-se insuficiência de medicamentos aos doentes, a campanha de comercialização de castanhas de caju, produto tido como ouro da Guiné-Bissau, na incerteza quanto a definição do preço base ao quilo.

As instituições publicas a funcionarem a meia gás, numa altura em que o Chefe do governo se encontra de visita oficial no estrangeiro para reforçar relações de cooperação entre Bissau e o mundo.  

Como já se sabe, infelizmente, a nível interno, as raízes da crise continuam cada vez mais assentes e as ramificações em constante desenvolvimento para ensombrar mais uma legislatura frustrada.
Rispito.com/Lai Baldé-correspondente, 30-03-2016

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