quarta-feira, 1 de junho de 2016

Bubo Na Tchuto pede um novo Advogado

O ex-chefe de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau Bubo NaTchuto, que confessou os crimes de tráfico de droga em maio de 2014, acaba de pedir um novo advogado no tribunal de Nova Iorque onde o seu processo decorre.
Segundo fonte do tribunal, o novo advogado, que substitui Sabrina Shroff, já foi nomeado, chama-se Patrick James Joice e vai estar presente na próxima audição do caso, que acontece a 13 de Junho.
Bubo Na Tchuto foi capturado pelos Estados Unidos numa ação antidroga em 2013 e confessou os crimes no ano seguinte, bem como outros três homens que foram detidos na mesma ocasião.
Ao contrário destes outros homens, que receberam a sua sentença meses depois, Na Tchuto ainda não foi sentenciado e o seu caso está selado no tribunal onde decorre.
Na altura da confissão, fonte ligada ao processo disse à Lusa que o ex-militar tomou essa decisão para conseguir uma redução da pena, que pode ir até perpétua.
Quanto aos outros homens, Tchamy Yala foi condenado a cinco anos de prisão, Papis Djeme foi condenado a seis anos e meio de prisão e Malam Mane Sanha já cumpriu os 36 meses de pena e foi deportado no final do ano passado para Portugal, por ter nacionalidade portuguesa e guineense, mas ter usado o passaporte português no processo de deportação.
Em Abril de 2103, Na Tchuto e os companheiros foram detidos em águas internacionais, ao largo de Cabo Verde, por uma equipa da agência de combate ao tráfico de droga norte-americana.
Segundo a acusação, Na Tchuto cobrava um milhão de dólares norte-americanos (cerca de 900 mil euros) por cada tonelada de cocaína da América do Sul recebida na Guiné-Bissau.
Rispito.com/Lusa, 01-06-2016

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público