sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Sociedade Civil discorda às sugestões dos mediadores

O Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, posicionou-se na quinta-feira (08.09) contrário às sugestões feitas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e  pelo Conselho de Paz da União Africana na quarta-feira (8 de Setembro), com objetivo de pôr termo à crise política guineense.

A CEDEAO sugeriu a criação de um Governo inclusivo com o PAIGC e o PRS para tentar solucionar a crise política pela qual passa o país. 
Por seu lado, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), declarou que o impasse político guineense é uma preocupação. Por meio de comunicado, a UA diz que pretende recomendar caminhos para que as autoridades do país coloquem um fim à crise que paralisa o Parlamento e impede que o Governo aprove o seu programa e Orçamento de Estado para este ano.

No comunicado, a UA mostra-se igualmente preocupada com "o aumento do tráfico e do consumo de droga" e com as dificuldades de "sustentabilidade económica" do país, dada a "fraca" disponibilização de verbas para financiar projetos de desenvolvimento.

Depois das declarações emitidas pela comunidade internacional, o Movimento da Sociedade Civil da Guiné-Bissau se posicionou de forma contrária às opiniões divulgadas. Para o presidente da organização civil guineense, Jorge Gomes, não é aconselhável a formação de um Governo de consenso entre os principais partidos políticos do país. Na visão de Gomes, o mais viável seria que a CEDEAO promovesse a reconciliação interna no PAIGC.
“A situação em que os partidos políticos chegaram, Governo de consenso ou de unidade nacional, para nós não vai resultar. Não vai trazer um resultado positivo”, afirma Gomes.
Rispito.com/DW, 89/09/16

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