segunda-feira, 24 de abril de 2017

UMARO SISSOCO GARANTE QUE NÃO SE DEMITE APESAR DAS EXIGÊNCIAS DOS PARTIDOS

PM - Umaro Sissoco
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Malal Sane
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, fez saber nesta segunda feira, de que está fora de questão demitir-se do cargo como exigem alguns partidos, indicou o porta-voz do governo, Malal Sané.
Umaro Sissoco Embaló transmitiu a sua determinação de não abandonar o executivo aos emissários da CEDEAO (Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental) que se encontram em Bissau para ajudar os guineenses a acabarem com o impasse político.

"Não foi abordado a possibilidade de demissão (do primeiro-ministro), aliás, está fora de questão", disse Malal Sané, quando reportava aos jornalistas o conteúdo da conversa entre Sissoco Embaló e os emissários da CEDEAO.

Sané disse que o primeiro-ministro está aberto para que "outros partidos" integrem o seu governo.
A organização enviou para Bissau os ministros dos Negócios Estrangeiros do Togo e da Libéria, o ministro de Estado e da presidência da Guiné-Conakry, bem como o presidente da Comissão para tentarem solucionar o impasse político na Guiné-Bissau que já dura há cerca de dois anos.

De concreto, os enviados da CEDEAO tentam levar as partes desavindas em Bissau a cumprirem com o chamado Acordo de Conacri, instrumento político patrocinado pela organização e com o qual se pretende criar um governo que inclua todas as forças políticas.

Quatro dos cinco partidos que integram o Parlamento guineense não reconhecem o actual executivo e pedem a sua demissão.

O presidente da comissão da CEDEAO, o beninense Marcel de Souza, defendeu que o Acordo de Conacri deve ser cumprido porque, enalteceu, "é o único caminho para o consenso" entre os actores políticos guineenses.
Marcel de Souza afirmou que as partes devem reconhecer que existe um conflito "entre o campo do Presidente José Mário Vaz e do primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló e do outro apoiado pelo PAIGC e o líder do Parlamento", disse.

"É preciso que haja a boa-fé e que dêem as mãos uns aos outros", declarou o presidente da comissão da CEDEAO, que ainda assim reconheceu "alguns avanços" no país, nomeadamente o pagamento regular de salários aos funcionários públicos.
Rispito.com/Angop, 24-04-2017

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