terça-feira, 23 de julho de 2019

 LGDH quer os resultados do inquérito sobre assassinato de Nino Vieira

A Liga Guineense dos Direitos Humanos quer a conclusão dos inquéritos e a realização da Justiça sobre o assassinato do antigo presidente da República da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira “Nino”. Depois de uma audiência, esta terçafeira 23 de Julho, com o novo Procurador-Geral da República (PGR), Ladislau Embassa, o presidente da Liga, Augusto Mário da Silva, disse que a Liga quer, também, que outros casos de assassinatos políticos na Guiné-Bissau, sejam esclarecidos pela justiça. 

“Falamos do caso do assassinato do Presidente João Bernardo Vieira, Hélder Proença, Baciro Dabo, Iaia Dabo. Passamos em revista todos esses casos. E insistimos na necessidade de o inquérito avançar e ser concluído, no melhor prazo possível, de modo a devolver a tranquilidade aos cidadãos” disse, avançando que contrariamente ao que tinha sido informado pelo então PGR, o processo do assassinato do antigo Chefe de Estado não foi arquivado pelo Ministério Público. 

“A Liga manifestava a sua estranheza com a informação passada pelo então Procurador-Geral da República em como o processo de inquérito sobre o assassinato do ex-Presidente da República teria sido arquivado, mas agora o actual procurador informou-nos que de facto o processo não foi arquivo e está a seguir os seus trâmites normais. Contudo, o processo tem algumas diculdades em termos de tramitação processual que o PGR espera superar” insistiu. Por outro lado, Augusto Mário da Silva exige ainda justiça nos casos do assassinato de um cidadão nacional, na secção de Suzana, no conito de posse da terra que opõe as tabancas de Elia e Arame.

“Tivemos a informação do assassinato de um cidadão nacional na secção de Suzana no conito sobre a posse de terra. E já sabemos que 72 pessoas estão detidas, e essas pessoas estão sob custodia das autoridades nacionais e aguarda-se a conclusão dos actos para efeito de passar a face posterior do processo. Um outro caso, é o de Sonaco. Esse caço, que custou também a vida de uma pessoa, está a ser investigado e o processo está em curso” disse o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário Da Silva. 
Rispito.com/e-Global, 23-07-2019

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