LGDH quer os resultados do inquérito sobre assassinato de Nino Vieira
A Liga Guineense dos
Direitos Humanos quer
a conclusão dos
inquéritos e a realização
da Justiça sobre o assassinato do antigo
presidente da República
da Guiné-Bissau, João
Bernardo Vieira “Nino”.
Depois de uma
audiência, esta terçafeira 23 de Julho, com o
novo Procurador-Geral
da República (PGR),
Ladislau Embassa, o
presidente da Liga,
Augusto Mário da Silva,
disse que a Liga quer,
também, que outros
casos de assassinatos
políticos na Guiné-Bissau, sejam
esclarecidos pela justiça.
“Falamos do caso do
assassinato do
Presidente João
Bernardo Vieira, Hélder
Proença, Baciro Dabo,
Iaia Dabo. Passamos em
revista todos esses
casos. E insistimos na
necessidade de o
inquérito avançar e ser
concluído, no melhor
prazo possível, de modo
a devolver a
tranquilidade aos
cidadãos” disse,
avançando que
contrariamente ao que
tinha sido informado
pelo então PGR, o processo do assassinato
do antigo Chefe de
Estado não foi arquivado
pelo Ministério Público.
“A Liga manifestava a
sua estranheza com a
informação passada pelo
então Procurador-Geral
da República em como o
processo de inquérito
sobre o assassinato do
ex-Presidente da
República teria sido
arquivado, mas agora o
actual procurador
informou-nos que de
facto o processo não foi
arquivo e está a seguir
os seus trâmites
normais. Contudo, o
processo tem algumas
diculdades em termos
de tramitação
processual que o PGR
espera superar” insistiu.
Por outro lado, Augusto
Mário da Silva exige
ainda justiça nos casos
do assassinato de um
cidadão nacional, na
secção de Suzana, no
conito de posse da
terra que opõe as
tabancas de Elia e
Arame.
“Tivemos a informação
do assassinato de um
cidadão nacional na
secção de Suzana no
conito sobre a posse de
terra. E já sabemos que
72 pessoas estão
detidas, e essas pessoas
estão sob custodia das
autoridades nacionais e
aguarda-se a conclusão
dos actos para efeito de
passar a face posterior
do processo. Um outro
caso, é o de Sonaco. Esse
caço, que custou
também a vida de uma
pessoa, está a ser
investigado e o processo
está em curso” disse o
Presidente da Liga
Guineense dos Direitos
Humanos, Augusto
Mário Da Silva.
Rispito.com/e-Global, 23-07-2019
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