MOVIMENTO GUINEENSE PARA O DESENVOLVIMENTO
Nota de Imprensa no 5/2019
ASSUNTO: Situação Política Actual e as Eleições Presidenciais de 24 de Novembro e o Apoio
do MGD
O Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD) reuniu a sua Comissão Política Nacional (CPN) e o seu Conselho Nacional (CN) no Sábado, 26 de Outubro de 2019, para analisar dois pontos essenciais:
- A situação política vigente na Guiné-Bissau desde à realização das eleições legislativas de 10 de Março;
- As eleições presidenciais de 24 de Novembro e o posicionamento do partido.
Sobre o primeiro ponto, os dois órgãos do MGD debruçaram-se sobre a evolução da situação social, política e governativa desde às eleições legislativas e pedem uma maior contenção por parte de todos os partidos políticos, de actores independentes e doutras instituições estatais, no sentido de promover um ambiente de diálogo e de consultas permanentes rumo à estabilização do país – uma condição indispensável para a criação do bem-estar económico e social.
A começar, o MGD acompanha com alguma preocupação, a tensão política existente no país, incluindo a marcha que decorreu no Sábado. Ciente da situação da perda da vida humana e doutros ferimentos graves registados, o MGD condena, de uma forma inequívoca e veemente, o uso desporporcional da força policial contra os manifestantes e apela o Ministério do Interior e as autoridades judiciais para investigarem este acontecimento trágico e, consequentemente, levar à justiça todos os implicados.
Por outro lado, o MGD ciente da problemática da droga, da emissão dos passaportes diplomáticos e da atribuição de títulos consulares e honorários, apela às instituições envolvidas, particularmente o Governo, a Presidência da República e a Assembleia Nacional Popular, no sentido de promoverem uma maior transparência na análise e discussão desses assuntos, em estrita defesa da segurança do Estado e dos interesses soberanos da Guiné-Bissau, observando o respeito pela independência institucional, incluindo a esfera judicial.
Sobre o segundo ponto, a CPN e o CN analisaram os preparativos das eleições presidenciais de 24 de Novembro. Em primeira instância, o MGD congratula todos os candidatos presidenciais e recomenda um discurso patriótico e civil durante e após a campanha Eleitoral.
O MGD congratula-se com os esforços nacionais e da comunidade internacional para organizar e financiar o processo eleitoral e pede uma maior celeridade na disponibilização de fundos essenciais para a realização do pleito eleitoral.
O MGD saúda os esforços do Supremo Tribunal da Justiça pela sua seriedade, profissionalismo e celeridade na análise de todas as candidaturas.
O MGD recomenda uma maior transparência por parte da Comissão Nacional de Eleições e do Governo na gestão e organização das eleições presidenciais.
Sendo um partido político que perfilha a ideia de diálogo permanente entre as instituições, o respeito e a promoção dos direitos, das liberdades e das garantias dos cidadãos e o respeito pela dignidade da pessoa humana, o MGD aconselha um diálogo civil e frutífero entre todos os candidatos e os seus respectivos partidos e estruturas, no sentido de garantir um ambiente propício para umas eleições justas, livres e transparentes.
Não tendo apresentado um candidato às eleições presidenciais, a Comissão Política Nacional analisou os pedidos de apoio de cinco (5) candidatos às presidenciais, nomeadamente:
- • Carlos Gomes Júnior (Independente)
- • Domingos Simões Pereira (PAIGC)
- • José Mário Vaz (Independente)
- • Nuno Gomes Nabiam (APU-PDGB)
- • Umaro Cissoko Embaló (MADEM G-15)
quais pertencem os candidatos do PAIGC, da APU-PDGB e do MADEM G-15.
Sendo um Partido que observa e respeita a democracia interna, após uma profunda avaliação de cada um dos candidatos, procedeu-se à votação, em base do voto secreto, o que terá resultado na vitória do candidato apoiado pelo PAIGC, o Engenheiro Domingos Simões Pereira.
Conforme ditam os estatutos do MGD, a escolha do candidato presidencial, neste caso o Engenheiro Domingos Simões Pereira, ficou também validada pelo Conselho Nacional, através de uma votação secreta e universal.
De salientar que – embora não vinculativos --, os votos (e as recomendações) dos núcleos do MGD na diáspora (Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Brasil) também se recaíram unanimemente sobre a pessoa de Engenheiro Domingos Simões Pereira.
Doravante, o Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD) apoiará a candidatura uninominal de Engenheiro Domingos Simões Pereira durante a primeira volta das eleições
presidenciais.
Nesta ordem de ideias, os membros da Comissão Política Nacional (CPN) e do Conselho Nacional (CN) do Movimento Guineense para o Desenvolvimento e o seu Presidente, na pessoa de Dr. Umaro Djau, fazem um veemente apelo a todos os seus militantes e simpatizantes em geral, tanto no país como na diáspora, para apoiarem de uma forma massiva e patriótica a candidatura presidencial de Engenheiro Domingos Simões Pereira. Na opinião dos membros da CPN e do CN, Simões Pereira é o candidato que oferece as melhores condições para garantir uma maior estabilidade política e governativa para a Guiné-Bissau, respeitar a Constituição da República, assegurar a independência institucional e granjear o respeito necessário junto dos parceiros de desenvolvimento, quer a nível regional, quer internacional.
Por último, o MGD agradece a todos os candidatos que solicitaram apoios, pela confiança depositada no Partido. Façamos votos que cada um desses candidatos, assim como todos outros militantes e simparizantes do nosso partido, compreendam e respeitem a decisão soberana e democrática dos membros dos nossos órgãos.
“Union, Trabadju, i Desinvolvimentu” (União, Trabalho e Desenvolvimento).
Bissau, 27 de Outubro de 2019
O Secretário-geral do MGD
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Paulino Cabral
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