GuinéBissau receptiva à operação de sedução diplomática da Turquia
A cooperação entre a
Guiné-Bissau e a Turquia
vai ter resultados
frutíferos a curto prazo,
está convicta a chefe da
diplomacia guineense,
Suzi Barbosa.
No âmbito da recente recente visita Guiné-Bissau recebeu
dois ventiladores que
deverão ser utilizados
para o tratamento dos
casos graves da Covid-19. Mas também está
prevista na agenda a
assinatura de acordo no
domínio aéreo em que a
Turquia compromete-se
a abrir ligações com a
Guiné-Bissau.
Em declarações a
imprensa dia 10 de
setembro, ministra dos
Negócios Estrangeiros
da Guiné-Bissau, Suzi
Barbosa, destacou os
passos signicativos já
foram dados e que a
Guiné-Bissau foi
beneciada.
Suzi Barbosa confirmou
que foi assinado um
memorando de
entendimento que irá
permitir a formação na
área de diplomacia, bem
como instalação de uma
academia de diplomacia
no país com apoio do
Governo turco.
O
acordo assinado no
domínio aéreo vai
permitir para que passe
a voar para a Guiné-Bissau a companhia
Turkish Airlines que
igualmente vai abrir
novos horizontes para o
país. Também vai criar
novos postos de
trabalho”, sublinhou.
Para a chefe da
diplomacia guineense o
primeiro sinal forte do
reforço da cooperação
irá acontecer com a
abertura da embaixada
da Turquia em Bissau,
com base no principio da
reciprocidade Suzi
Barbosa garantiu
também que a Guiné Bissau vai abrir a
embaixada na Turquia
nos próximos meses”,
tendo o Presidente
turco Erdogan já
aprovado a abertura das
embaixadas.
Para além da diplomacia,
já são notados alguns
resultados principalmente no
domínio de defesa e
segurança, com a
circulação de viaturas
fornecidas pela Turquia
para corporações
policiais e unidades
militares guineenses.
Depois de assumir às
funções de Presidente
da República, a Turquia
foi um dos primeiros
países visitados por
Umaro Sissoco Embaló
que considerou ter
enormes
potencialidades para a
cooperação. Nos últimos
tempos, a Turquia
mantém cooperação
com a Guiné-Bissau no
domínio da educação,
sendo que, o país já
recebeu dezenas de
bolsas de estudo.
Pouco conhecidos ainda
são os deveres da Guiné-Bissau com a Turquia,
mas que devem ser
traduzidos em apoios
diplomáticos e internacional, posições
vitais e estratégicas para
Ancara quando tem sido
violentamente criticada
pela sua intervenção
militar na Líbia e
ambições no
Mediterrâneo. Mas
também a Guiné-Bissau
poderá tornar-se numa
das portas africanas
para a entrada das
empresas turcas.
Rispito.com/e-Global, 14/09/2020
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