segunda-feira, 14 de setembro de 2020

GuinéBissau receptiva à operação de sedução diplomática da Turquia

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A cooperação entre a Guiné-Bissau e a Turquia vai ter resultados frutíferos a curto prazo, está convicta a chefe da diplomacia guineense, Suzi Barbosa. No âmbito da recente recente visita Guiné-Bissau recebeu dois ventiladores que deverão ser utilizados para o tratamento dos casos graves da Covid-19. Mas também está prevista na agenda a assinatura de acordo no domínio aéreo em que a Turquia compromete-se a abrir ligações com a Guiné-Bissau. 

Em declarações a imprensa dia 10 de setembro, ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, destacou os passos signicativos já foram dados e que a Guiné-Bissau foi beneciada. 

Suzi Barbosa confirmou que foi assinado um memorando de entendimento que irá permitir a formação na área de diplomacia, bem como instalação de uma academia de diplomacia no país com apoio do Governo turco. 

O acordo assinado no domínio aéreo vai permitir para que passe a voar para a Guiné-Bissau a companhia Turkish Airlines que igualmente vai abrir novos horizontes para o país. Também vai criar novos postos de trabalho”, sublinhou. 

Para a chefe da diplomacia guineense o primeiro sinal forte do reforço da cooperação irá acontecer com a abertura da embaixada da Turquia em Bissau, com base no principio da reciprocidade Suzi Barbosa garantiu também que a Guiné Bissau vai abrir a embaixada na Turquia nos próximos meses”, tendo o Presidente turco Erdogan já aprovado a abertura das embaixadas. 

Para além da diplomacia, já são notados alguns resultados principalmente no domínio de defesa e segurança, com a circulação de viaturas fornecidas pela Turquia para corporações policiais e unidades militares guineenses.

Depois de assumir às funções de Presidente da República, a Turquia foi um dos primeiros países visitados por Umaro Sissoco Embaló que considerou ter enormes potencialidades para a cooperação. Nos últimos tempos, a Turquia mantém cooperação com a Guiné-Bissau no domínio da educação, sendo que, o país já recebeu dezenas de bolsas de estudo. 

Pouco conhecidos ainda são os deveres da Guiné-Bissau com a Turquia, mas que devem ser traduzidos em apoios diplomáticos e internacional, posições vitais e estratégicas para Ancara quando tem sido violentamente criticada pela sua intervenção militar na Líbia e ambições no Mediterrâneo. Mas também a Guiné-Bissau poderá tornar-se numa das portas africanas para a entrada das empresas turcas.
Rispito.com/e-Global, 14/09/2020

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