segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Governo abre novo ano lectivo no meio da turbulência

Para além da situação da pandemia de Covid-19, o Governo tenta fazer face às paralisações do sistema do ensino há 10 meses, observadas pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, UNTG-Central Sindical, que integra o Sindicato Democrático dos Professores e a Frente Nacional dos Professores. Enquanto o maior Sindicato dos Professores, Sinaprof, apela à retoma das atividades lectivas.

Na abertura oficial do ano novo lectivo, o Primeiro-ministro assume negociar para ultrapassar dificuldades e anuncia, para já, a disponibilização de 500 milhões FCFA, para pagar dois meses de carga horária, totalizando mais de 2 mil milhões FCFA de investimentos apenas no sector educativo. Por isso, Nuno Gomes Nabiam pede boa-fé para o levantamento total da greve, tendo em conta a situação do país.

A UNTG-Central Sindical que observa de 12 a 23 do mês em curso, uma nova greve parcial na função Pública, acusa o Governo de ter feito o insuficiente para atender as reivindicações e promete desencadear mais ondas de paralisações, até ao pagamento dos salários atrasados, resolução dos problemas ligados ao Estatuto da Carreira Docente, e criação de condições lectivas nas escolas públicas.

A decisão foi apoiada pelo Sindicato Democrático dos Professores, Sindeprof, e pela Frente Nacional dos Professores, Frenaprof, que se ausentaram da cerimónia do fecho do ano lectivo transacto e abertura do novo ano escolar 2021-2022.
Rispito.com- RFI, 18'10'2021



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