Saúde e educação da Guiné-Bissau mantêm greve para novembro apesar de encontro com Governo
A Frente Social da Guiné-Bissau, que representa sindicatos da saúde e da educação, vai manter as greves previstas para novembro, apesar do encontro com o Governo, disse hoje o porta-voz daquela estrutura.
"Não houve uma negociação. Foi um encontro para pedir uma certa margem", disse Yoio João Correia, presidente do Sindicato dos Enfermeiros guineense e porta-voz da Frente Social, que representa dois sindicatos do setor da saúde e outros tantos da educação.
A Frente Social reuniu-se na terça-feira com a ministra da Educação, Martina Moniz, e o ministro da Saúde, Dionísio Cumba.
Segundo uma publicação divulgada na página do Ministério da Educação guineense na rede social Facebook, o encontro serviu para os ministros tentarem convencer a Frente Social a "não avançar com a segunda vaga de greve naqueles setores sociais".
A Frente Social marcou uma nova greve para o período entre 07 e 11 de novembro.
Esta é a segunda greve convocada pela Frente Social, depois da realizada entre os dias 10 e 15 deste mês.
"Prometeram que na próxima semana vão indigitar uma equipa para acompanhar o caderno reivindicativo", afirmou Yoio João Correia.
Questionado pela Lusa se teria início um processo negocial, o porta-voz da Frente Social disse esperar que assim seja, mas, salientou, que a "greve está de pé".
"Não há razões para a suspender", concluiu.
Os trabalhadores dos setores da educação e saúde reivindicam a aplicação do estatuto de carreira e o pagamento de salários e subsídios em atraso, bem como a melhoria das condições de trabalho.
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