quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Guiné-Bissau na tentativa de desbloquear o impasse

Adis Abeba - Capital da Etiópia
A capital etíope poderá acolher em data por definir uma reunião de concertação sobre a Guiné-Bissau. E isto na sequência dos contactos mantidos entre o governo de transição e as autoridades depostas pelo golpe de Estado de 12 de Abril à margem dos trabalhos da Assembleia geral da ONU que agora terminou.

Em Nova Iorque caíu o pano sobre a Assembleia Geral das Nações Unidas sem a intervenção de Raimundo Pereira, presidente interino deposto, como agendado pela ONU. Isso devido a CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, interpusera recurso alegando que tal intervenção poderia exacerbar tensões; a organização regional reconhecendo, contrariamente, a outros parceiros guineenses, as autoridades de transição.

Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, presente em Nova Iorque nos trabalhos da Assembleia Geral da ONU, minimiza o facto de Raimundo Pereira não ter proferido a alocução prevista para aquele fórum... Por fim, optaram por distribuir o discurso em causa. 

Pela parte das autoridades guineenses de transição, contactadas pela RFI, remeteram para mais tarde um pronunciamento sobre este contexto.

Enquanto isso no terreno surgem notícias que dão conta de uma querela opondo o PAIGC, partido histórico guineense, no poder até ao golpe de Estado, e a FRENAGOLPE, Frente nacional anti-golpe, movimento de vários partidos opostos ao golpe militar de 12 de Abril. 

Um virar de costas que chegou até no ponto da FRENAGOLPE ser agora proibido de usar a sede do PAIGC

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público