quarta-feira, 10 de julho de 2013

EUA disponibilizam-se para apoiar as eleições Gerais na Guiné-Bissau

O Embaixador dos EUA para a Guiné-Bissau, Lewis Lukens, com residência em Dakar, capital senegalesa, encontra-se em vista oficial ao país para reunir com os responsáveis governamentais.

Trata-se da segunda visita do diplomata norte-americano a Guiné-Bissau, depois do Golpe Militar de 12 de Abril de 2012. Desta vez, a deslocação a Bissau aconteceu depois da resposta das autoridades guineenses de transição, quanto à formação de um Governo de inclusão e à marcação da data das eleições, exigida pela Comunidade Internacional.
Lewis Lukens reiterou, à saída do encontro com o ministro guineense dos Negócios Estrangeiros, Fernando Delfim da Silva, que os EUA mantêm privilegiadas as relações de cooperação com a Guiné-Bissau e, neste quadro, estão a trabalhar de perto com novo Governo para «ajudar nas reformas económicas, sociais e de segurança».

Quanto às eleições Legislativas e Presidenciais, previstas para Novembro, o embaixador norte-americano disse que o objectivo da visita é justamente «encontrar-se com o poder de transição e a comunidade internacional, residente em Bissau, para se inteirar dos planos para o escrutínio».

Sobre o propósito da detenção do actual Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai, acusado pelas autoridades norte-americanas de envolvimento em tráfico de droga, Lewis Lukens evitou os pormenores afirmando apenas que se trata de «um caso público nos EUA e que todo o mundo já sabe».

O diplomata norte-americano tem encontros marcados com o Primeiro-ministro guineense e com o Presidente de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo. Ainda esta terça-feira, Lewis Lukens esteve no centro científico e académico de América Cornes, onde animou uma palestra, com a assistência composta pelos alunos e utentes da instituição.
PNN - 10 de Julho de 2013

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