sábado, 30 de agosto de 2014

Gratos pela confiança e preocupação

Durante um tempo para cá, o espaço Ponto di Mira tem chegado aos leitores com um certo espaçamento, tendo em conta a sua frequência anteriormente habituada de cada semana.Tantos reagiram e muitos me perguntaram do que poderia estar a passar... Outros mais curiosos e diretos, ousaram interpelar com suposições de alguma manipulação...

Mas a resposta é simples e tão somente, pela falta de tempo devido as exigências da vida para responder os anseios da família e também do alargamento do serviço com a abertura da radio.

Com a radio, muitas abordagens passaram a sair oralmente... Tantos afazeres abrangeram o espaço e o tempo disponível para aparecer em cada semana com detalhes no Ponto di Mira tal como vinha sendo o habito, mas com o respeito rigoroso na manutenção e aperfeiçoamento da indispensável actualização das noticias diariamente. 
Seja como for, acreditem que estou a fazer o meu máximo para vos servir no Site e na Radio com responsabilidade, com informações credíveis, com analise interessantes, com debates importantes e com  animações musicais agradáveis.

O meu bem haja a todos que se preocuparam comigo perante eventual manipulação ou algo semelhante a perseguição. Nada disso me aconteceu e nem me acontecerá pois a minha maneira de ser e de estar na vida desvia-me de atitudes conducentes a provocação de crispações que geram ódio e com consequências de retaliação

Tudo pela existência de consciência  de que cada homem deve chegar a conclusão de que fazer bem e agir bem é a melhor prevenção contra o ódio e a guerra... Agir mal é minar o seu espaço de ação e a imitação do mau comportamento é suicídio do percurso; 

Porque quem faz bem ou porta bem, pode demorar a servir-se do bem que tem estado a implantar, mas estará sempre seguro nos seus afazeres, livre e tranquilo na sua consciência.

É verdade que o mundo está cheio coisas horríveis a assinalar, mas também repleto de coisas boas para apontar... Dos quais, cada um de nós é que escolhe a sua via de ação, pois esse poder reside na característica nata de cada pessoa e de acordo com a sua própria educação assimilada.

Ser mau ou fazer mal, nunca é melhor que ser bom e fazer bem... Temos muitos exemplos disso com os que nos antecederam como guineenses e como dirigentes. Ou seja, o modelo de ação dotado logo na instauração da primeira República Bissau Guineense, onde muitos dos nossos concidadãos passaram gradualmente e consecutivamente de heróis vivos para alvos a abater. Uns para ocultação da verdade, outros por recusarem constantemente ceder a soberania Nacional a corruptos. 
No seio da nossa sociedade a maldade criou situações de intriga e de traição. Dividir para melhor reinar! Perdemos demasiados homens competentes e valentes em nome de maldade e de ambições desmedidas dos maiores traidores da nossa pátria.

Por esse motivo e não só, a nossa sociedade rende admiração de quem faz bem, quem agi bem, quem fala bem, quem porta bem e de quem trabalha bem... Porque o momento é de lutar contra os inimigos de dentro, ou seja,contra todos aqueles que de uma forma ou de outra, não querem o progresso do nosso povo.
Porque hoje em dia, toda a camada social guineense ganhou a consciência de que, a verdadeira luta de um povo ou de uma sociedade  é  de fazer face contra tudo quanto seja contrário à sua liberdade e a  sua independência, mas também contra quem trava o seu progresso e à sua felicidade.»

E isso não se limita em reivindicar só no ser guineense, em se achar melhor ou mais perfeito, ou convicto de ser o único detentor da competência cabal de comandar em tudo e em todos. «A luta, na nossa terra, tem que ser feita pelo povo, por todos nós e no esforço particular de cada um. 
Por isso é que eu continuo convicto de que a minha luta acabará de triunfar ao lado dos que defendem o dialogo como via de entendimento, dos que respeitam a ideia de cada um, dos que consideram a pessoa humana como a principal riqueza de um país, dos que valorizam a competência mas têm a consciência de que cada um cidadão tem o seu lugar próprio e serve de algo interessante.

Guiné-Bissau é a nossa pátria querida, da qual todos temos obrigação, direito e dever de defender... De proteger e de mimar com todos os carinhos possíveis. Mas para isso é preciso que cada um de nós aceite implantar o espírito de entendimento em todos os aspetos importantes da pátria. Sem sobressaltos nem demonstrações de ser mais patriota... Porque não existe arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem a todos nós, daí a consciência de que nada pode progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em conta aquilo que nos resta e aquilo que é possível.
Bem haja a todos.
Samba Bari 

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