Marcha de protesto dos estudantes da universidade Lusófona em Bissau
Os 03 órgãos de soberania do país foram perturbados esta manhã por uma marcha de protesto dos estudantes da universidade Lusófona que saíram à rua para exigir do governo esclarecimento de suspensão de alguns cursos neste estabelecimento de ensino superior.
Em causa está o despacho que suspende os cursos de engenharia informática, enfermagem superior e do direito.
A marcha começou no palácio de governo sob fortes medidas de segurança, seguiu-se em direção à sede da Assembleia Nacional Popular e terminou junto ao Palácio da República no qual foram recebidos pelos conselheiros do Presidente da ANP e do Presidente da República.
Com o slogan “ Basta a Campanha de Difamação do Ministério da Educação Nacional contra Universidade Lusófona da Guine”, Júlio Biaguê porta-voz dos estudantes sublinhou que pedirão ao Presidente da República para revogação do despacho que consideram de medíocre que paralisou as aulas na universidade bem como exoneração em bloco da ministra da Educação Nacional, Secretario de Estado do ensino Superior e do diretor-geral do Ensino Superior.
Os estudantes acusam a direção do ministério da Educação Nacional de má-fé e atua contra a universidade sem obedecer as normas. Por isso, ameaçam efetuar uma vigília na sede da União Europeia como instituição que doa financiamento ao governo para apoiar na resolução do caso.
Sobre a matéria, o ministério da Educação Nacional acusa a direção da universidade Lusófona de estar a instrumentalizar os estudantes para saírem à rua. Por isso, pede aos estudantes, pais e encarregados de educação no sentido de absterem de comportamentos suscetíveis de perturbar tão almejada paz social.
No comunicado a que o Rispito.com teve acesso, o ministério da Educação promete não poupar esforços na busca de consensos possíveis nas perspetivas de garantir um ensino de qualidade no país, afirmando que a universidade Lusófona de não estar a cumprir com as leis e as oportunidades de diálogo e busca de solução lançada pelo governo.
Ontem de regresso ao país, proveniente do Senegal, o Primeiro-Ministro, reconheceu o direito a manifestação mas pediu a observância das leis, porque segundo Domingos Simões Pereira, o governo está para garantir e defense os interesses públicos do país.
Ainda, Rispito.com soube duma fonte que a origem de tudo isto tem a ver com o curso de licenciatura em Gestão do Ambiente e do mar que um dirigente do ministério da educação Nacional pretende ser transferido para a Universidade Amílcar Cabral, (UAC).
Lai Baldé/Rispito.com, 16 de Março de 2015
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